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Lobisomens: A Genética e a Origem do Mito

É noite de plenilúnio. A Lua atinge o ápice de seu majestoso passeio na abóbada celeste. Então, uma força sinistra, que escorre com o luar, aguça os sentidos de um homem. O seu olfato torna-se apurado; a sua audição, requintada. Segue-se, então, a dolorida transformação. O homem, aos poucos, transforma-se em um lobo faminto e feroz. Esvaziado de razão e de humanidade, ele corre sob o luar, sedento de carne e sangue humanos. Ele é todo instinto. Ele é um lobisomem.

Assim é a lenda. Mas, subjacente à lenda, fincada em suas seculares raízes, pode estar um raro distúrbio orgânico, ao qual os cientistas chamam hipertricose. Acredita-se que o mito do lobisomem tenha surgido na Europa devido aos casos dessa singular alteração genética, conforme pontua Nelson Botter Júnior, autor do livro “A lenda do lobisomem Caolho” (www.lobisomemcaolho.hpg.ig.com.br).

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (www.sbcd.org.br), a hipertricose é um crescimento desproporcional de pêlos em qualquer parte do corpo. “A doença pode ser congênita ou adquirida, difusa ou localizada. A distribuição e o número de pêlos variam conforme a raça (pretos e amarelos têm menor pilosidade que brancos), cor, influência genética e constitucional.”



A modalidade da disfunção que, provavelmente, deu origem ao mito dos lobisomens, tem fundamento genético. As faces e outras partes do indivíduo cobrem-se de pêlos espessos, conferindo-lhe uma aparência de lobisomem.

Há casos famosos de hipertricose. Armando J. C. Bezerra, em seu livro “As belas artes da Medicina” (www.portalmedico.org.br/biblioteca_virtual/belas_artes/sumario.htm), registra o interessante caso de Pedro Gonzalez. “Nascido em Tenerife, nas Ilhas Canárias, em 1556, Pedro foi dado de presente à corte de Henrique II, como se fosse um bichinho de pelúcia. Ele teve três filhos (duas meninas e um menino) e um neto, todos com a mesma doença. Em razão de sua inteligência e de sua presença marcante, Henrique II fez dele um de seus mais importantes embaixadores”.



Segundo Bezerra, os González eram vistos como aberrações da natureza, sendo requisitados como espécimes para aulas em alguns países da Europa. “Eram também exibidos durante festas promovidas na corte, como exemplos de ‘como a natureza maligna podia invadir um corpo humano pecador’".



Em nossa história, há o registro de Petrus Gonsalvus, um poderoso comerciante e armador português do século XVII, que instalou importantes empresas no Brasil (confira: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20061014074433AAWHatP&show=7).



Atualmente, os irmãos Fajardo, artistas circenses mexicanos, fazem grande sucesso em razão da aparência singular que ostentam. Os irmãos, mundialmente conhecidos, já estiveram no Brasil, apresentando-se em programas de televisão.


Irmãos Fajardo

Mas é possível que o mito do lobisomem não esteja radicado apenas na aparência física dos indivíduos. O desvio de comportamento de certas pessoas pode ter sido um dos fatores determinantes à criação do mito. “Em psiquiatria – adverte Nelson Botter Júnior - a licantropia aparece como uma enfermidade mental com tendência canibal, onde o doente se imagina estar transformado em lobo e, inclusive, imitando seus grunhidos. Em alguns casos graves, esses pacientes se negam a comer outro alimento que não seja carne crua e bem sanguinolenta.”

Associando distúrbios genéticos a comportamentos animalescos, cria-se um mito. Mas ainda permanece um mistério. Até hoje, não se sabe explicar a influência da Lua como fator catalisador da horrenda mutação.


Homem Lobisomem
O cabela ainda é um mistério. Porque temos tanto na cabeça e porque varia tanto de pessoa para pessoa? Conheça o famoso mexicano que sofre de hipertricose, ou seja, crescimento escessivo de pelos. O seu rosto é repleto de pêlos e somente ele e mais (veja mais...)


Lobisomens
Entre no covil dos lobisomens. Além do esquema homem lua e lobo, as pessoas sabem muito pouco sobre estas criaturas. Alias, o lobisomem não foi uma invenção do cinema. Os lobisomens estão disseminados na cultura popular. Na França ocorreu um caso (veja mais...)


O Lobisomem
Há milhares de anos, uma criatura da noite aterroriza as pessoas do mundo todo. Metade homem e metade animal, feroz e implacável. O que será esse atacante noturno, um ser mágico? Uma criatura mítica? Ou um pouco de cada?

INRI - O Significado

INRI




Qual dos evangelistas teria acertado o verdadeiro significado da inscrição “INRI”, que teria sido presa à cruz de Jesus?

Ainda que apenas sob o aspecto circunstancial da redação, os quatro (evangelistas) se manifestaram discrepantes.

Marcos disse: “O Rei dos Judeus” (Mc. 15, 26);
Mateus, de sua parte, acrescenta: “Este é Jesus, o Rei dos Judeus” (Mt. 27, 37);
Quanto a Lucas: “Este é o Rei dos Judeus” (Lc. 23. 38);
Por último, João Zebedeu, chamado de o “Evangelista”, citou: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus” (Jo. 19, 19).

Quem tinha razão? Analisando a inscrição INRI e as línguas predominantes à época na Palestina (aramaico, grego e latim), temos que INRI se encaixa perfeitamente na transcrição de João em aramaico: “Jesus Nazarenus Rex Judaeorum”, ou em português: “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”.

O Verdadeiro Pai de Frankenstein

NO INÍCIO ERA PROMETEU

Poderemos comparar Victor Frankenstein ao titã grego, Prometeu. - Prometeu apoderou-se do fogo divino de Zeus, outorgando aos homens comuns a evolução perante aos outros animais e, assim como o ser supremo, também gozava da criação humana. – Furioso, devido ao roubo do fogo divino, Zeus castigou Prometeu e o acorrentou ao cume do monte Cáucaso, dando livre arbítrio a um terrível abutre dilacerar o seu fígado que, sempre se regenerava, devido a sua imortalidade. Zeus pronunciou o castigo a Prometeu por 30.000 anos, mas, o condenado foi libertado por Hércules que, deixou em seu lugar, o deus da medicina, o centauro Quíron, pois este já estava condenado devido a uma ferida eterna causada por uma flecha terrivelmente envenenada.

Em uma atitude nobre, Quíron transfere sua imortalidade pela libertação de Prometeu, com a intenção de acabar com o seu sofrimento devido a dor da ferida eterna que possuía.

Mary Wollstonecraft Shelley (1797-1851) a autora? da obra "Frankenstein", inspirou-se na lenda de Prometeu. (O título da obra era Frankenstein ou O Moderno Prometeu). - Levantei uma conjectura demais interessante: E se Mary Shelley não for a real autora, criadora da obra "Frankenstein"?. Acredito veemente nesta idéia, deveras aceitável. Analisando o conteúdo da obra "Frankenstein" e ligando alguns fatos interessantes, tive autoridade de declarar tais idéias - mirabolantes?
VAMOS AOS FATOS.

Antes de apresentar os fatos, gostaria de fazer um breve comentário a respeito do poeta inglês, Percy Bysshe Shelley (1792-1822). - Percy era casado com Harriet Westbrook e, ao mesmo tempo, namorado de Mary Wollstonecraft. Um triste dia, Harriet descobriu a traição e, claro, não aceitou. Impulsivamente, ou quem sabe, num gesto de desespero, Percy abandona a esposa gestante e foge com Mary para o continente. Dois anos depois do ocorrido, mas precisamente em 1816, Harriet ainda não conformada com a traição, suicida-se e, sabendo da tragédia, Percy não perde tempo e se casa com Mary.

PRIMEIRO INTERESSANTE FATO: Na trama de "Frankenstein", o pai da horrenda criatura, Victor Frankenstein, era ridicularizado pelos mestres de sua universidade, devido ao grande interesse pela Alquimia, considerada ultrapassada em sua época. O poeta Percy, esposo de Mary, foi expulso da faculdade de Oxford depois de publicar um panfleto sobre a necessidade do ateísmo (doutrina dos ateus. Falta de crença em Deus). Arruinou sua carreira acadêmica, mas defendeu suas idéias.

Note a semelhança neste fato entre Victor Frankestein e Percy Bysshe Shelley. O ateísmo - a falta de crença em Deus também é outro fator "quase" que determinante em minha conjectura... mas continuemos.

SEGUNDO INTERESSANTE FATO: O suicídio da primeira esposa do poeta Percy, Harriet. - Quando amamos alguém que se vai, não pensamos na eternidade da vida humana e, às vezes, não ficamos descrentes no ser supremo? Na obra "Frankenstein", Victor Frankenstein não teve a terrível idéia de dar vida a um ser inanimado, depois da morte de sua mãe?

TERCEIRO INTERESSANTE FATO: Percy tinha idéias não convencionais. Uma grande prova deste fato, é a admiração pelo autor William Godwin (1756-1836), também possuidor de idéias não convencionais e pai de sua segunda esposa, Mary, além de ter sido expulso da universidade por defender o ateísmo, idéia que ia contra os conceitos da universidade de Oxford. - Para a época, a obra "Frankenstein", não seria uma obra não convencional?

QUARTO INTERESSANTE FATO: A autora Mary Shelley escreveu cerca de trinta obras, mas, somente sua primeira “Frankenstein”, fez o estrondoso sucesso.

QUINTO E ÚLTIMO INTERESSANTE FATO: Percy morre aos 29 anos por afogamento em julho de 1822. Sua esposa Mary Shelley passou a se responsabilizar pela publicação de suas obras.

MINHAS CONCLUSÕES: Por favor, leia novamente os fatos acima e, reflita: Não seria Percy Bysshe Shelley o real autor da obra "Frankenstein"? A primeira publicação de apenas 500 exemplares, foi publicada em 01 de janeiro de 1818 em uma pequena editora de Londres e, grande detalhe, a obra não continha o nome do autor. *O prefácio da obra foi redigido pelo próprio Percy B. Shelley.

Um ano depois da morte de Percy, em 1823, a segunda edição de Frankenstein é publicada, mas desta vez, com o nome da autora, Mary Shelley.

Não seria o verdadeiro pai da criatura, do desfigurado ser infernal, Percy B. Shelley? Liguei estes fatos ao pesquisar a vida do poeta Percy, da escritora Mary Shelley e do anarquista filosófico, William Godwin (pai de Mary Shelley). As ligações da obra "Frankenstein" com a vida real de Percy B. Shelley, são imensuráveis. - Não existiu o desprendimento do autor com a obra, o qual relatou suas idéias pessoais e íntimas em relação ao ateísmo e em trazer a vida aos falecidos, além do marcante fato de sua expulsão na universidade de Oxford, bater com o terrível tratamento dado pelos professores em relação as idéias sobre alquimia da personagem “Victor Frankenstein”. Dificilmente eu acreditaria que fosse Mary Shelley a autora da obra "Frankenstein" depois de correlacionar tais fatos, mas saliento que não deixam de ser conjecturas. Importantes e estarrecedoras conjecturas... – Não seria as personagens Victor Frankenstein e a própria criatura o alterego de Percy B. Shelley ? Será que não se sentira culpado pelo suicídio de sua primeira esposa, Harriet, comprovando a criação do criador e criatura como uma metáfora? Note que, na obra, o monstro sempre está próximo ao seu criador, mas, por mais que se esforçasse, o pai da besta nunca conseguia alcançá-lo. – Seria um sentimento profundo de culpa que Percy sentia pela morte de sua ex-esposa, algo irrevogável e inalcançável, pois ela jamais retornaria a vida.


Mary Shelley (1797-1851) Percy Bysshe Shelley (1792-1822)

FRANKENSTEIN OU APENAS “CRIATURA” ?

Sim, apenas criatura. Este era um dos nomes do monstro, ou se preferir: demônio, ser infernal ou simplesmente, desgraçado. Frankenstein era o sobrenome de seu criador, Victor Frankenstein. O autor da obra não deu nome a criatura. – Talvez o fato de soar estranhamente o nome “criatura”, deu-se o sobrenome do criador e, nada mais justo dar o sobrenome do pai ao filho. O nome Frankenstein, originou-se de uma importante família da Silésia. - Importante porque se deu o nome "Frankenstein" a uma antiga cidade hoje chamada de Zabkowice Slaskie. (A Silésia é uma região histórica dividida entre a Polônia, República Checa e a Alemanha). – Dizem que Mary Shelley conheceu a família “Frankenstein” em uma de suas viagens, mas, provavelmente, Percy B. Shelley a acompanhava.


O momento do nascimento da criatura de Frankenstein.
AS ADAPTAÇÕES DA OBRA FRANKENSTEIN.

Frankenstein está entre as primeiras obras góticas da história. - A primeira foi em 1764 "O castelo de Otranto" de Horace Walpole "1717-1797". – A obra “Frankenstein” é estruturada em romance epistolar, o realismo da história é indescritível e, deveras emocionante. Além da inspiração da lenda de Prometeu, o autor da obra “Frankenstein” também foi inspirado pela obra do autor e representante do classicismo inglês, John Milton (1608-1674). A obra é intitulada “Paradise Lost”. - Sua segunda obra foi intitulada de "Paraíso Reconquistado", dando seqüência ao primeiro livro.

Trecho de Paradise Lost, traduzido por Antônio José de Lima Leitão (1787-1856).

(...)
“Inferno! Inferno! Que painel terrível
Meus olhos miserandos presenciam!
Em nossa estância habitam criaturas
De outro molde, talvez de terra feitas,
Que, não sendo anjos, só diferem pouco
Dos celestes espíritos brilhantes.
Os meus maravilhados pensamentos
Nelas se engolfam todos: té me sinto
Propenso a amá-las, — tanto lhes fulgura
A semelhança divinal no porte,
E tantas graças nos gentis semblantes
A mão que as construiu pródiga esparze!
Ah! par formoso! Mal agora pensas
Na mudança que perto já te assalta:
Esses prazeres todos vão sumir-se,
E desgraça tremenda lhes sucede
Tanto mais crua quanto sentes hoje
Alegria maior nos seios d’alma.
És feliz, mas durar assim não podes
Porque bem defender-te o Céu não soube; (...)

A obra “Frankenstein” é deveras trabalhada e inspiratória, mas, para alguns, com falhas. – Victor Frankenstein junta pedaços humanos e os molda, tentando reconstituir a sua maneira a figura de um ser humano, mas, ao final do processo, após tortuosos estudos, noites em claro e alterações em sua saúde, decorridos ao excesso de trabalho, o ser inanimado torna-se animado e, assim como Percy B. Shelley abandona a esposa gestante, Victor abandona sua obra, ou se preferir, criatura. – Alguns dizem: Como pode após tanto esforço, Victor abandonar sua criatura simplesmente porque não tinha uma bela feição, sendo que, foi ele mesmo que o moldou?. – Agora digo: Quando trabalho em uma obra, já inicio com o pensamento de que seja bela, bem trabalhada e redigida, mas, nem sempre isso de fato ocorre. Quando termino a obra e a releio, algumas vezes percebo que errei em algo, encontro incoerências e erros dos quais, é melhor voltar ao início e prontamente, partir da estaca zero, aproveitar algo da incoerente obra, jogá-la fora e apressar-me a redigir outra. – Ora, não foi isso que Victor Frankenstein, fez? Criou sua obra sem perceber os erros que estava cometendo e, quando estava finalmente concluída, ao contemplá-la, percebe o erro e a abandona, digamos que, até de forma infantil e irresponsável, pois ele abandona uma vida humana, e não uma obra inanimada.

Mas este erro, claro, é do autor da obra, quem sabe de alguém que defendia a unhas e dentes o ateísmo, como nosso conhecido poeta, Percy B. Shelley?.

Frankenstein foi inicialmente alterado nas telas do cinema como um ser não tão “pensante”, ao contrário da filosófica criatura da obra de Mary Shelley ou Percy B. Shelley, que é culto e rápido como o relâmpago, “bem” diferente do conhecido Frankenstein do mundo da sétima arte, se bem que, alguns diretores tentaram posteriormente modificá-lo e, hoje poderemos notar várias adaptações e, até cômicas, como no longa-metragem de 1974 “O jovem Frankenstein” (Young Frankenstein / 104 min. / 20th Century Fox Film Corporation).




Alguns dos cartazes de filmes e capas de livros de Frankenstein

Os leitores também se deleitavam com as adaptações de Frankenstein em quadrinhos - , muitas das vezes herói, outras vilão.

O teatro também adaptou a obra e, foi o primeiro a gozar de tal feito. Por fim, notamos adaptações de Frankenstein até em jogos futuristas para modernos videogames.

Frankenstein jamais morrerá, assim como os imortais deuses da mitologia, infelizmente, para desespero de Victor Frankenstein, que perdeu a vida tentando destruir o monstro.

ALGUNS POSSÍVEIS DERIVADOS DA CRIATURA DE FRANKENSTEIN:

- O Incrível Hulk
- Edwards mãos de tesoura
- A Noiva Cadáver
- Coisa
- Hell Boy
- Monstro do Pântano
- O Médico e o Monstro


Antigos cartazes de “Frankenstein”

Nota: Devemos temer o anormal e o estranho? Afinal, o que é ser normal? É seguir um padrão? Será que nos importamos mais com o visual do que com o conteúdo? Se Frankenstein fosse compreendido pelos humanos, a obra teria um trágico final? Se na vida real, compreendermos o que está fora dos nossos padrões visuais, a vida humana não seria mais harmoniosa?

A Ilha de Páscoa

"Terra à vista!" – Em um grito súbito, o vigia da gávea da galeota holandesa De Afrikaanske Galei chamava a atenção do comandante comodoro Jacob Roggeveen. Aproximavam-se de uma ilha que não constava no mapa. Eram seis horas da tarde, num domingo de páscoa de 1722.

Com o Sol já se pondo, o comodoro chega em tempo de avistar ao longe, no litoral, enormes gigantes, os quais, sobre longas muralhas de pedra, pareciam dispostos a evitar o desembarque. Resolveu então ancorar ali mesmo e esperar a claridade da manhã seguinte para tomar uma decisão.

Ao amanhecer, com seus "óculos de alcance" avistaram gente normal se movimentando entre os gigantes. Tinham se assustado com estátuas. Decidiram então desembarcar, após batizarem a ilha em homenagem à data de sua descoberta.

Ao desembarcar, o movimento dos nativos, que curiosos correram em massa para saudar os desconhecidos, assustou os europeus, que de imediato, abriram fogo contra eles, matando doze e ferindo muitos outros.

Ao chegar no interior da ilha, Roggeveen descobriu que o que pareciam ser muralhas, eram na verdade longas e maciças plataformas de pedras onde se enfileiravam centenas de figuras feitas em pedra (monolíticas) esculpidas apenas da cintura para cima, todas adornadas com um capacete cônico vermelho. Roggeveen foi o primeiro e o útimo europeu a admirar as estátuas em seu perfeito estado.

Após sua partida, passaram-se 50 anos antes que outros europeus pisassem em Hapa Nui, como os habitantes a chamavam. E quando assim o fizeram, trouxeram consigo doenças, desgraça, violência e morte para os habitantes desta ilha. Nada de muito espantoso comparado ao costume europeu de levar a desgraça a todas as civilizações primitivas que encontravam, em nome de seus reis, sua ganância e sua igreja.
E assim, nos anos seguintes, os habitantes conviveram com toda a sorte de aventureiros e exploradores até que em 1862, os habitantes da ilha sofreram o golpe final. Traficantes de escravos levaram embora seu rei, seus ministros, toda a sua casta e todos os homens válidos para trabalhar nas estrumeiras de Guano, no litoral do Peru. Mais tarde, quando o governo peruano decidiu deter o tráfico, somente 15 deles estavam vivos. Estes foram levados de volta à sua ilha, e ajudaram a dizimar a população restante com as doenças trazidas consigo. Das 4 mil pessoas estimadas estarem na ilha a época de seu descobrimento, em 1862 restavam apenas 111.

Toda uma cultura destruida em menos de 2 séculos. Os documentos escritos, por meio de tabuinhas gravadas com hieróglifos foram achados pelos missionários e destruidos em nome da Santíssima Igreja, na ordem de dissipar os cultos pagãos.

As estátuas presentes, esculpidas em lava porosa, em alguns casos, retirada a quilômetros de distância na base de vulcões extintos na ilha, fazem um total de 300. Cada uma tem em média 4 metros de altura e pesa umas 30 toneladas. Existe ainda uma maior, inacabada, a qual deveria ter uns 20 metros de altura e 50 toneladas. Hoje, os gigantes de pedra que Roggeveen descrevera em seu livro de bordo encontram-se todos tombados, destroçados e com seus capacetes quebrados.


Vale ressaltar que os colonizadores quando lá chegaram, se depararam com um fato curioso, para não dizer bizarro: nas minas junto ao vulcão, encontraram diversas estátuas inacabadas e ferramentas largadas ao acaso, como se todos ali tivessem saído para um almoço, e nunca tivessem retornado. Sua história, seus costumes, seu passado já não mais se encontrava presente na memória de seus habitantes. Foi preciso anos de estudo e de pesquisa para se levantar o que hoje se sabe.

Os nossos conhecimentos se baseiam na lenda do rei Hotu-Matua, que diz: "…Há muitos anos atrás, vieram na direção do Sol nascente o rei Hotu-Matua e sua rainha, com 7 mil súditos, em duas canoas. Chegaram à ilha e se instalaram." Os habitantes locais relatam que cada canoa era do tamanho de uma praia local (180 metros).



A hipótese mais aceita hoje nos meios científicos é que Hotu-Matua era um nobre rico exilado, o qual viajou com os seus súditos. O fato de as estátuas presentes na ilha terem as orelhas alongadas pode se dever ao costume dos nobres incas de pendurar pesos nestas para alongá-las e diferenciá-los de seus súditos. A expedição Kon-Tiki, de Thor Heyerdahl, provou que é possível uma simples jangada saida das américas, levada pelas correntes, chegar à Ilha de Páscoa.

Cálculos diversos fixam a data da chegada de Hotu-Matua à ilha entre 850 e 1200 de nossa Era, numa época em que a Europa ainda se encontrava em plena Idade Média e nem sequer se cogitavam descobertas marítimas. Os costumes e os tipos físicos dos habitantes da ilha apontam tanto para uma origem inca quanto indonésia, chinesa e até egípcia. O que se acredita é já estar a ilha habitada por antigos naturais polinésios quando chegou Hotu-Matua, que os dominou e se transformou, com sua gente, na alta classe local.


Cálculos diversos fixam a data da chegada de Hotu-Matua à ilha entre 850 e 1200 de nossa Era, numa época em que a Europa ainda se encontrava em plena Idade Média e nem sequer se cogitavam descobertas marítimas. Os costumes e os tipos físicos dos habitantes da ilha apontam tanto para uma origem inca quanto indonésia, chinesa e até egípcia. O que se acredita é já estar a ilha habitada por antigos naturais polinésios quando chegou Hotu-Matua, que os dominou e se transformou, com sua gente, na alta classe local.
Perto do litoral, foi achada uma caverna num lugar chamado Hanga Tuu Hata, a qual continha uma figura gravada de uma antiga embarcação à vela, que segundo pensam os estudiosos, é a visão da De Afrikaanske Galei por um artista local.

Caso Hill

Um dos mais famosos contatos de humanos com extraterrestres aconteceu no início dos anos 60 e envolveu um casal de americanos que retornavam de férias. Depois de capturados por 14 Ets que ocupavam um disco voador, marido e mulher foram submetidos a exames, "conversaram" com seus raptores e só lembraram de tudo o que aconteceu depois de várias sessões de hipnose regressiva. Passadas algumas décadas desde o incidente o caso ainda desfruta de grande credibilidade junto aos ufólogos do mundo todo. O relato do casal deu origem ao livro "O dia interrompido", escrito por um jornalista em 1967 e que tornou-se best-seller.

Betty e Barney Hill tinham passado as férias no Canadá e voltavam para casa, no Estado americano de New Hampshire, acompanhados por sua cadela de estimação Delsey, em 19/09/1961. Barney era funcionário dos Correios e Betty trabalhava como assistente social.

Em dado momento o casal avistou o que parecia ser "uma estrela diferente no céu", de tamanho equivalente ao de uma moeda de 1 centavo. A "estrela" fazia movimentos de zigue-zague próximo a algumas montanhas, ao mesmo tempo em que a cachorra Delsey mostrava-se inexplicavelmente agitada. Percebendo que aquilo não poderia ser algo conhecido, Barney parou o carro. Através de binóculos, viu uma nave discóide com luzes, janelas e outros detalhes. O objeto estranho se aproximava e ia ficando cada vez maior. Súbito, o casal ouviu um ruído misterioso, aparentemente eletrônico, que repercutiu na lataria do carro como um "bip-bip" irregular.

Betty e Barney foram tomados por uma sensação de formigamento, seguida de uma sonolência forte. Ainda meio tontos, já próximos de casa, não souberam explicar como tinham percorrido as últimas 35 milhas. A viagem tinha demorado bem mais que o normal. Betty estava com as roupas rasgadas e Barney com os sapatos arranhados, lascados nas pontas; as correias se seus binóculos tinham se partido. Barney sentia dor na nuca. Antes de se deitar, ambos foram até uma janela para procurar no céu não sabiam o quê.

No dia seguinte Barney seguiu a sugestão de uma cunhada e examinou seu carro com uma bússola, que rodopiava loucamente quando colocada perto de umas marcas lustrosas espalhadas em círculo sobre o bagageiro do veículo. Cada marca tinha o tamanho equivalente à uma moeda de 1 dólar. O casal decidiu relatar tudo à base aérea mais próxima.


Sob hipnose Barney e Betty Hill descrevem em detalhes o UFO em que viajaram

Hipnoses reveladoras
Passado algum tempo, Betty Hill começou a ter pesadelos onde se via raptada por criaturas estranhas. Os pesadelos se repetiam. O casal Hill foi visitado por militares do Comitê Nacional de Investigação de Fenômenos Aéreos (NICAP), que perceberam neles um bloqueio mental que impedia detalhes do episódio com o disco voador. Com a ajuda de um psiquiatra, Betty e Barney foram submetidos a várias sessões de hipnose regressiva feitas a partir de janeiro de 1964. Foi a primeira vez na história da Ufologia Moderna em que abduzidos foram submetidos a essa técnica de pesquisa. Desde então, centenas de outras pessoas (Inclusive em nossa região) fizeram hipnose regressiva com sucesso.

As regressões revelaram que Betty e Barney foram retirados de seu carro por seres humanóides com cerca de 1,50 de altura e que foram submetidos a diversos exames. Barney teve um aparelho colocado em seu abdômen. Tempos depois do episódio misteriosas marcas dipostas em círculos como verrugas pequenas apareceram em sua barriga.

Em outro ambiente da nave Betty mostrou-se curiosa e, de alguma forma telepática, conseguiu comunicar-se com o líder alienígena. Este mostrou um mapa celeste para mostrar de onde vinham. Durante uma das hipnoses, Betty desenhou com riquezas de detalhes o tal mapa, que muitos anos depois foi reconhecido como regiões do espaço próximas à constelação Zeta Retículi. Astrônomos disseram que uma viagem a partir desta constelação rumo a Terra levaria 22 anos.



Betty lembrou-se ainda que os seres retiraram a dentadura da boca de Barney e perguntaram porquê seus dentes não saíam como os dele. Betty tentou explicar que aquilo era postiço e que as pessoas costumam usar dentadura quando ficam velhas. O líder alienígena quis saber o que era "velho" e Betty ficou ainda mais confusa para responder.

Quatro décadas após o famoso contato Betty Hill ainda repete sua experiência participando de entrevistas, debates e eventos ufológicos. Barney faleceu em 1965, quatro anos após o encontro com os Ets. Quanto à cadela Delsey, nunca se descobriu se também foi examinada pelos alienígenas.

Caso Elias Seixas

Abdução no Brasil

Elias Seixas de Mattos, carioca, era caminhoneiro em 1980, quando teria vivenciado uma experiência inexplicável. Seu relato, junto ao de outros dois amigos, entrou para a história da Ufologia brasileira pela riqueza de detalhes com que descreveu as situações pelas quais passou à pesquisadora Irene Granchi e ao hipnólogo Silvio Lago.

Feixe de luz azulada

No dia 25 de setembro de 1980, Elias e os acompanhantes na boléia do caminhão, seu primo Alberto Seixas Vieira e o amigo Guaraci de Souza, voltavam de Goiás, onde tinham ido deixar uma carga. Durante a viagem de volta, alguns fenômenos estranhos começaram a ocorrer, como o piscar dos faróis do veículo, mesmo desligados, e sensaçães de desconforto e sonolência.No caminho, quando estavam a 100 km de Conceição do Araguaia (GO), uma sensação de pressão na nuca, o retorno do pisca-pisca dos faróis e a impressão de ouvir uma voz forçaram Elias a parar. Quando saía do caminhão, ele não percebeu, mas seus colegas teriam visto um feixe de luz azulada atingi-lo. Quando já estavam todos fora da cabine, eles avistam uma espécie de 'fogo no mato' a cerca de 1,5 km e resolveram investigar. Desde o princípio, Alberto sentiu muito medo e resolveu não continuar andando naquela direção. Poucos segundos depois, Elias também foi tomado de pavor e decidiu desistir.

Medo e amnésia

Assim os três voltaram, entraram no caminhão e continuaram o percurso.Elias Seixas continuou ao volante. Guaraci, o outro passageiro, carregava um chapéu de palha preso por um fio de nylon que, aparentemente sem nenhuma explicação, foi lançado pela janela. Sem entender o que aconteceu, os três resolveram novamente parar e descer do caminhão e, um por cada lado da carreta, encontrar-se-iam na traseira do veículo para pegar o chapéu. A partir daí, nenhum deles lembrava-se da seqüência de acontecimentos muito bem, exceto a sonolência com que retornaram à cabine do caminhão e o fato de chegarem à próxima parada cerca de cinco horas depois do previsto.Essa amnésia parcial combinada aos estranhos fenômenos ocorridos durante a viagem teriam feito os três buscarem a ajuda, num congresso de Ufologia, da pesquisadora Irene Granchi.

Hipnose regressiva

A partir desse primeiro contado, suas histórias - e a de Elias com mais destaque que as dos demais - foram reveladas através de várias sessões de hipnose regressiva às quais os caminhoneiros foram submetidos. Segundo seu depoimento, antes de encontrar Guarani, Elias foi surpreendido por um foco muito forte de luz e levado para uma nave. Dentro da nave, ele viu um ser de frente para uma série de alavancas. Sentado, o ser de enormes braços estava com o cotovelo na coxa, mas não curvava o tronco.Durante sua permanência na nave, o abduzido teria sido submetido a uma série de experiências. Por um momento, quando deitado numa espécie de "cama" onde seria estudado, viu um de seus companheiros, que teria dado um soco no ser que o estudava (segundo Elias eram ao todo três seres). Entre outros testes que teriam feito com Elias, o abduzido relatou que implantaram algo em seu crânio e colocaram um aparelho em seu peito. Coletaram amostras de sangue e esperma e fizeram furos em seus dedos.Elias contou ainda que foi levado para o que foi explicado pelos seus raptores como uma "base" espacial, localizada em Marte. Ali ele pode ver –sem ser visto– uma série de seres de cabeça grande, desproporcional ao corpo, e muito pequenos, que pareciam estar trabalhando.O relato continuou e Elias afirmou estar no que parecia ser uma rua, quando teria visto dois homens, um negro e outro branco, que ele percebeu serem siameses, grudados pelo braço. Ele quis tocá-los mas seu raptor não permitiu. O caminhoneiro foi então levado a uma marquise onde viu seres que pareciam bonecos plásticos, de aspecto cinzento, após o que, foi trazido de volta à Terra.

Seres extraterrestres

Entre outras revelações feitas durante a hipnose, Elias disse que os seres informaram vir da estrela Ursa Menor. Tinham dois metros e dez altura, olhos rasgados horizontalmente, de cor brilhante, e sua vestimenta assemelhava-se a uma espécie de roupa emborrachada. Sem a regressão, Elias só se recordava de ter descido do caminhão e de já estar na cabine. Ele e seus acompanhantes só começaram a se dar conta da estranheza dos acontecimentos quando perceberam que chegaram 5 horas além do previsto na próxima parada e gastaram pouquíssimo combustível para a distância percorrida.O suposto abduzido teve ainda seqüelas físicas, como dores nos dedos e no ombro. Não reconheceu a própria filha ao chegar em casa. Também sofreu de impotência sexual durante os 4 meses seguintes ao suposto encontro, sem que os médicos que procurou, segundo ele, conseguissem chegar a algum diagnóstico. O abduzido ficou com uma calcificação no crânio que, segundo os especialistas aos quais foi levado, só poderia existir se tivesse feito uma cirurgia. A marca no peito, por terem aparentemente introduzido um aparelho, permaneceu. Até hoje Elias apresenta seu relato em congressos e palestras, tendo tornado-se um clássico e rico exemplo da abdução, amplamente aceito pela Ufologia nacional, mesmo que não se tenha notícias de um estudo aprofundado de suas seqüelas por alguma Universidade ou extração de seus supostos implantes para pesquisa em laboratórios especializados.

Sexta-feira 13 e suas superstições. Verdade ou Mito?

Quando ouvimos a palavra Sexta-feira 13 já ficamos logo assustados e lembramos de todas as velhas superstições que a englobam gatos pretos, espelhos quebrados, não passar por debaixo das escadas e muitos outros que nos permite acreditar que tragam azar, mas isso são apenas como e citei acima, superstições, que nossa cultura adotou com o passar dos século.

Para os místicos este dia está associado a evolução de todo ser e também é um dos dias mais poderos, pois o numero 13 somado é igual a 4 ( 1+3=4 ) e o numero 4 significa o tudo existente, os quatro elementos, água, fogo, terra e ar.

Mas a superstição da Sexta-feira 13 surgiu com os romanos. Não tinha nada de azarento. Com o passar do tempo, alguns acontecimentos dados nesta época marcaram este dia. Transformando a Sexta-feira 13 em um dia temido por muitas.

Um lenda européia diz que na Sexta-feira 13 "as bruxas estão a solta".

A palavra superstição significa "vidente ou profeta". A superstições aparecem como explicação para muitos fatos que desconhecemos.

Acreditem se quiser, mas as superstições e o azar estão ligados apenas a acomodação e a falta de fé, uma maneira de encontrarmos culpados para nossos insucessos ou fracassos, muitas das vezes resultantes de nossa própria falta de cuidado e esforço.

Quando nós não conseguimos o que queremos, botamos a culpa logo no azar, mas quando tudo nos dá certo, aí sim somos "SOTUDOS".

Infelizmente, nós seres humanos, de tudo que nos acontece, sempre damos valor aos nosso fracassos e não vemos tudo de bom que podemos fazer.

A superstição é derivada apenas de nosso desconhecimento, mas quando nos tornamos mais conscientes de nossos atos, nossa forma-pensamento se fortalece.

Superstições são culpados que encontramos para nossos erros e desconhecimentos

*Quando um gato preto atravessa nosso caminho logo pensamos que teremos um dia inteiro de azar, mas podem ter certeza de que ele estará pensando que terá "azar" se você o chutar;

*Quando quebramos um espelho acidentalmente morremos de pavor achando que teremos 7 anos de azar, mas nós você não tivermos cuidado com nossas coisas poderemos ter um prejuízo 7 vezes maior que aquele;

*Ao passarmos por debaixo de uma escada também pensamos que nosso dia será desastroso , cheio de azar, mas podem ficar certos de que teremos um grande "azar" se tropeçarmos na escada e em cima dela estiver um pintor com várias latas de tinta

Cruzada Albigense

O Languedoc - A Provença Francesa (sul da França - região do Midi francês)

"Toda a história da religião é imersa em sangue cátaro, e os resíduos desse sangue persistem, com muita amargura, até os dias de hoje" - Holy Blood - Holy Grail - Baigent, Leigh e Lincoln.

A Heresia Cátaro-Albigense

A primeira história de genocídio na história da Europa moderna aconteceu no Languedoc francês, no sul da França, nas montanhas a nordeste do Pirineus e no ano de 1209. Um exército de 30 mil homens dizimou as colheitas, destruiu cidades e exterminou mulheres, crianças e homens, pelo menos umas 15 mil pessoas. Há o fato de que um dos oficiais deste exército houve por bem perguntar ao representante do Papa como se conseguiria distinguir os cristãos dos hereges. Recebeu a seguinte resposta: - "Mate-os todos Deus reconhecerá os seus". Estamos nos tempos da "Cruzada" na França. No Languedoc (o Midi francês), controvertida ou não a veracidade desta resposta, entretanto, é o retrato fiel do horror do fanatismo religioso e a sede de sangue originada pela crueldade dos que se diziam representantes de Deus e obreiros fiéis da sua "obra divina".
Nas correspondências mandadas para Roma onde o pontífice nesta época era o papa Inocêncio III, as ordens postulavam que "nem idade, nem sexo, nem posição seriam poupados" - Cidade de Bèziers - início da Cruzada Albigense. Depois de Bèziers foi a vez de Narbonne, Carcassone e Toulouse passarem por estes tempos tormentosos. Esta refrega cruel durou 40 anos e ficou conhecida historicamente como "Cruzada Albigense".
Voltemos às origens da Cruzada Albigense guerra sangrenta, inominável.

No início do século XIII o Languedoc não era francês. Independente, esta região florescia em riqueza e opulência. Sua política se tornara afim com os reinos de Leon, Aragon e Castela espanhóis. O Languedoc era governado por várias famílias nobres que se submetiam aos condes de Tolouse e à sua poderosa casa de Trencavel.
Tirando Bizâncio, este principado tornara-se a mais fiel representação da cultura, do progresso e da sofisticação. Despertava a inveja dos potentados de todo o continente europeu cristão.
Apesar de cristão, o Languedoc não era fanático: a educação, a filosofia, as artes, a ciência avançada e o aprendizado de várias línguas haviam alargado mentes e horizontes, não deixando margem para o fanatismo religioso. Havia também a incidência de outros princípios religiosos que eram exercidos pelo povo: escolas devotadas à cabala judaica, linhas de pensamento islâmico e judeu - os ventos trazidos da Espanha - que encontraram eco na sociedade chefiada por nobres letrados, literatos, num contraste violento com o analfabetismo vigente entre a nobreza do norte francês que mal sabia assinar o seu próprio nome.
A exemplo de Bizâncio, existia uma grande tolerância religiosa na região. Os "ventos da Espanha" sopravam o islamismo e o judaísmo através dos Pirineus e de Marselha, centros de comércio principais do Languedoc, a Provença de hoje, a região do Midi. Os sacerdotes cristãos representantes do cristianismo não eram estimados ou sequer respeitados no local. Sacerdotes corruptos, não se davam nem ao zelo de sequer celebrarem uma missa, no espaço de trinta anos. O povo deles se afastara, nada edificado, devido as suas metas substitutas das tarefas religiosas. Os padres, na sua maioria, tornaram-se latifundiários e se mantinham distantes dos seus paroquianos. Há o fato de que um dos bispos de Narbonne jamais conheceu a sua própria diocese.

Os invejosos, a nobreza do norte e a igreja de Roma, entretanto, haviam descoberto o "calcanhar de Aquiles" do opulento Languedoc. Seguro da sua opulência, o Languedoc desprezara certas regras o que o tornara enfraquecido para fazer frente, com sucesso, às invasões que se armariam depois contra ele. Tornara-se complacente e fraco, sob diversos aspectos e esta fraqueza se tornaria na sede de toda a desdita contida nos acontecimentos vindouros.
Por sua vez, a igreja de Roma havia perdido a sua autoridade na região e tornara-se ávida em explorar a fragilidade do Languedoc atacando-o nos seus pontos fracos, para transformá-lo em mais um súdito do seu poder. O Languedoc está "infectado pela lepra louca do sul" - tornou-se herético - foi o primeiro grito de guerra partido de Roma.
No ano de 1165 os que haviam sido julgados hereges já estavam condenados pelo conselho eclesiástico na cidade de Albi - Languedoc. Esta é a razão da população local ter sido denominada por Roma de "Albigense". Albi era um dos centros desta suposta heresia. Em outras ocasiões os hereges recebiam a denominação de cátaros e na Itália de "Patarines". Os estigmas não se reduziam tão somente a estas nomeações: os hereges recebiam outras pechas - arianos, marcionistas e maniqueístas - nomes dados a heresias anteriores. Entretanto, o que passou para a HISTÓRIA foi a denominação genérica de "heresia albigense ou cátara".

Quem eram os heréticos

A heresia albigense ou cátara, não seguia teologia e doutrina fixas, codificadas, definitivas. Não se constituía nas bases de uma igreja coerente como a de Roma. O que havia de fato era uma multidão de seitas diversas e cada uma delas tomava o nome do seu líder independente. Os princípios eram comuns e os detalhes divergentes. A Provença (o Languedoc) não aceitava o domínio da Roma ortodoxa e a versão do catolicismo romano com o seu credo. Tinha lá as suas fortes razões, entretanto.
Os cidadãos daquela região constituíam-se em campesinos e fazendeiros que ouviam os sermões dos pregadores itinerantes, os chamados "parfaits" (perfeitos), ou os "puros" e eram de ambos os sexos. Os "parfaits" andavam aos pares, o que levou os que os combatiam a espalharem rumores de sodomia. Os "parfaits" trabalhavam nos campos com os campesinos, partilhavam com eles as refeições e com eles rezavam ao ar livre. Eram vegetarianos, mas comiam peixes. Nas suas prédicas os "puros" incitavam à vida simples, à humildade, assim como viveu Jesus. Os "parfaits" ensinavam que a sua crença era mais antiga do que o cristianismo ortodoxo (a palavra: ortodoxo quer dizer: mente estreita - nota do Jornal). Mostravam a semelhança do que pregavam com as prédicas de Jesus e dos seus apóstolos, muito diferente da pregação cristã ortodoxa e de conformidade com o que ensinava o "Livro de Atos" no Novo Testamento.
Levando-se em conta os poucos documentos da Inquisição que escaparam à destruição e outras perdas, podemos verificar que as práticas dos cátaros em relação ao cristianismo possuíam as suas raízes fincadas no cristianismo primitivo, eram antigas e puras, refletindo a aurora e o vigor da igreja primitiva.

Heresias como a do maniqueísmo, invocada pela Inquisição, eram infundadas, não há um só documento cátaro que mencione o nome de Mani. Provavelmente, as antigas raízes cátaras poderiam ser encontradas na prática do cristianismo do primeiro século e também poderiam estar enterradas entre as raízes do "dualismo-apocalíptico" das primeiras seitas judaico-cristãs e o que se encontrou nas Cavernas Qumran. Para estes cátaro-albigenses, a fé não era só uma doutrina a ser pregada e sim um sistema de vida a ser vivido, eles se denominavam cristãos e chamavam o diabo de "Príncipe do Mundo", de conformidade com o que atestou Jesus (João - 12:31).
Os cátaros chamavam à sua igreja: "Igreja do Amor" (Roma de traz para diante ) e nutriam uma devoção intensa por Jesus, o "Emissário da Luz", à sua mãe, companheiros e a Maria Madalena. Enquanto a Igreja de Roma ensinava a obediência irrestrita às leis e às regras doutrinárias a Igreja do Amor ensinava que cada indivíduo pode ser transformado pela ação do Espírito Santo, na sua mente e no seu espírito. Os cátaros diziam que Jesus era o seu Profeta, sacerdote, rei e Messias - um ser humano integral, um agente ungido e o Filho de Deus. Mas também se julgavam, eles próprios, receptáculos do mesmo Santo Espírito. Os cátaros conheciam todos os pontos esotéricos, místicos e mitológicos cristãos pregados por Jesus, como fazendo parte do "caminho" para a santidade e a transformação. Estavam também cientes da corrente da revelação e da consciência religiosa do mundo clássico.
Mais do que tudo, desprezavam que a imersão em uma fonte batismal ou a atenção ao preceito de atender à missa dominical fossem suficientes para a salvação. A sua visão religiosa conceituava a vida cotidiana, levada como estrada para o crescimento das virtudes da caridade, humildade e serviço ao próximo, pregados pelo próprio Jesus, como necessários para se viver na presença de Deus constantemente.
A crença dos cátaros aproximava-se, com incrível semelhança, à GNOSIS (termo grego - CONHECIMENTO) o "conhecimento" de primeira mão da Divindade, sem o auxílio de prelados, sacerdotes, hierarquias religiosas e igrejas materiais. "No lugar da fé aceita em segunda mão, os cátaros insistiam no conhecimento direto e pessoal, numa experiência religiosa ou mística apreendida em primeira mão - GNOSIS".

O Dualismo Cátaro

Se os cristãos acreditam na luta perpétua entre os princípios oponentes, o bem e o mal, Espírito e carne, alto e baixo, os cátaros levavam esta dicotomia mais além, tão além, que a ortodoxia católica não estava preparada para aceitá-la.
Os cátaros julgavam que os seres humanos eram as "espadas" usadas pelos espíritos nas suas lutas, todavia, a ninguém era dada a visão das mãos espirituais. A criação estava imersa na batalha contra dois princípios irreconciliáveis: luz/ escuridão, espírito/matéria, bom/mau.
Na "Igreja de Roma" Deus era o supremo e tinha como adversário o demônio, mas este era inferior a Deus. Os cátaros confiavam que não existia "um só Deus, e sim "dois", cujas posições eram comparáveis: Deus/Um - o puro espírito imaculado. Deus AMOR que era incompatível com o PODER.
Entretanto, racionalizavam - a criação é material, uma manifestação do PODER, portanto, o mundo (criação material) era intrinsicamente mau. A matéria idem. O universo também: a obra de um deus usurpador e mau - O REX MUNDI , como os cátaros o alcunharam.
O "dualismo ético" era apoiado pelo catolicismo: "o mal, embora saído supostamente do demônio, manifesta-se primariamente através do homem e de suas ações"
Os cátaros defendiam um dualismo cosmológico e suas respostas a esta proposição variavam de seita para seita. O propósito do ser humano encarnado era o de transcender a matéria, renunciar a tudo o que manifestasse o PODER e aderir, totalmente, ao princípio do AMOR.
Outros advogavam a recuperação da matéria com a sua espiritualização e transformação.
O princípio feminino florescia no Languedoc enquanto era rechaçado pela Igreja de Roma. As mulheres podiam exercer funções e serem proprietárias dos seus próprios bens em igualdade com os homens. Esta prática mostrava-se idêntica à vigente nas primeiras comunidades cristãs, onde as mulheres se encontravam em pé de igualdade com o elemento masculino.

Os cátaros e Maria Madalena - Descoberta recente

Recentemente, a historiadora e professora americana, Margaret Starbird, M.D., colocou em um livro "The Woman with the Alabaster Jar" (A Mulher com o Jarro de Alabastro - ainda sem tradução para o português), a sua polêmica pesquisa sobre a lenda do Santo Graal. Starbird acabou pesquisando profundamente os cátaros do Languedoc, uma vez que Maria Madalena significava para eles o "Princípio Feminino" ao invés de Maria, mãe de Jesus, também sendo uma das partes principais integrantes da lenda do Santo Graal, que propagavam. Segundo esta pesquisa, concorde com a de outros historiadores modernos e com a história local, Madalena em fuga da Palestina, refugiou-se na Provença (Languedoc) e lá viveu uma vida de pregações até a sua morte.
A pesquisa de Margaret Starbird ampliou-se pelos caminhos da arte, nos desenhos sugestivos deixados pelos cátaros e suas "watermarks" (marcas d´'água) características e com as quais selavam os seus documentos, os poucos que nos restaram. A historiadora acredita que o envolvimento dos cátaros com o Santo Graal era, talvez, a principal razão da perseguição e dos tormentos que a Inquisição arregimentou contra os cátaros - esta, a sua principal "heresia" - escondida dentre outras motivações, pois a verdade oculta nesta lenda (ou heresia) não está contida dentro de um cálice miraculoso e sim no ventre de Maria Madalena, como esposa de Jesus, no sangue do herdeiro do "Sang Real" da dinastia de David, o filho de Jesus e de Madalena - a criança do Santo Graal - na Europa.

Margaret Starbird revela: "Temos discutido um aspecto fundamental deste desencanto enraizado, dos cátaros, a respeito da igreja estabelecida. A crença de que Jesus foi casado e teve herdeiros, foi comum em toda a Provença. Acreditavam que Maria Madalena vivera ali naquele solo e ali foi enterrada juntamente com seu irmão (o chamado Lázaro do Novo Testamento), sua irmã (Marta) e muitos dos seus amigos. Lendas e nomes locais na Provença confirmam esta crença. Também as genealogias secretas de famílias nobres (os Merovíngeos).

Seguindo a "Cruzada Albigense", as filhas sobreviventes das famílias do Midi foram forçadas ao casamento com as famílias do norte, presumivelmente para serem dissipados os clamores de certas famílias do sul à sua herança especial, pertencente à Dinastia Merovíngea. Isto não é novidade. De fato, para consolidar a sua reivindicação ao trono dos Francos, Carlos Magno casou-se com uma princesa merovíngea (do Santo Graal).

Nota: A Dinastia Merovíngea foi fundada por Merovèe, descendente da Linhagem de Jesus e Maria Madalena, segundo a crença enraizada no Midi francês até hoje.Conta-se que os Francos, os Merovingeos, possuíam um ancestral denominado Merovee e a palavra Merovingian quebra-se foneticamente em sílabas onde podemos ler,claramente: Mer e Vin - Maria e o Vinho - . A historiadora diz que esta pode ser uma alusão ao " vinho de Maria" ou talves, o " vinho da Mãe". Os reis Merovíngeos tinham como emblemas a flor-de-Lis oriunda do oriente médio -o gladíolo ou "pequena espada"- e as abelhas . No túmulo do Rei Merovíngeo Childeric I, pai de Clóvis e filho de Merovée ( morto em 481 a.. D.) em Tournai , foram encontradas 300 abelhas de ouro , o totem dos reis Merovíngeos, símbolo sagrado das deusas do amor e símbolo egípcio da realeza. Na "Basílica de Santa Maria Madalena", em Saint Maximin, Provence, se encontra o crânio desta santa recoberto de ouro e que sai em concorrida procissão no dia dedicado a ela.

Os Templários sob o Ponto de Vista Moderno

Fernando de Morais disse, certa vez, uma frase lapidar: "A verdadeira história está guardada nas gavetas dos descendentes daqueles que a escreveram com as suas ações, durante as suas vidas".

A história dos templários está escrita sob vários pontos de vista. Os templários são vistos por muitos escritores como pertencentes a uma instituição misteriosa, uma ordem secreta da qual, até hoje, não se sabe quais sejam os desígnios.
Há, porém, indícios muito perturbadores: "os templários foram acusados de negar e repudiar o próprio Cristo, apesar de se dizerem os seus campeões, de tripudiar e cuspir na cruz".
"Historiadores mais recentes tendem a vê-los como vítimas indefesas, bodes expiatórios das manobras políticas da Igreja e do Estado". Outros há que defendem a idéia de que "os templários são importantes na tradição maçônica, são iniciados místicos, guardiões de uma sabedoria secreta que transcende o próprio cristianismo".

A narrativa ortodoxa nos ensina que os templários se mostraram ostensivamente neutros, durante a Cruzada Albigense, entretanto, pesquisa recente nos revela que acolheram muitos refugiados cátaros e receberam, em suas fileiras, vários deles. É estranho saber que muitos dos seus altos dignatários provinham de famílias cátaras, sobrepujando aqueles cujas origens eram católicas. Bertrand de Blanchefort, por exemplo, quarto grão-mestre da ordem templária veio de uma família cátara.
Na outra dimensão da história dos templários podemos encontrar "mistérios", até agora, insondáveis. Muitos dos seus cavaleiros eram conhecidos como feiticeiros e mágicos detentores de segredos proibidos e alquimistas. Uma boa parte dos seus contemporâneos os repudiava como sendo detentores dos "poderes sujos". Fato é que o Papa Clemente V já os repreendera pela prática da necromancia.
Outro fato memorável narra que um homem desconhecido destacou-se da multidão que assistia a execução de Luiz XVI e quando a cabeça do monarca rolou sob a ação da guilhotina, este homem subiu ao cadafalso, mergulhou a sua mão no sangue que jorrava, aspergiu a multidão com ele e gritou: -"Jacques de Molay estás vingado"! Referindo-se à execução cruel de um dos grão-mestres dos templários feita sob os auspícios da Inquisição.
O senso geral é o de que "idéias ocultas" a respeito dos templários são compostas por bobagens e criações fantasiosas. Auspiciosamente, existem pesquisadores que não se conformaram com este consenso e buscaram a verdade com um interesse apaixonado, tentando restabelece-la nas páginas da história. Dentre estes profissionais e amadores muito bem munidos em relação à sua escolaridade, fundou-se o "Centre for Templar Studies and Research", dirigido por Georges Kiess em Esperaza (Aude - França) quem conseguiu envergonhar os acadêmicos com os resultados das usas pesquisas. Kiess descobriu arquivos intocados dos templários, muito valiosos, que preenchem as lacunas deixadas abertas pelos historiadores profissionais e pelos arquivistas históricos.
"Abraxas" é um outro grupo importante - Rennes-les-Bains, Aude/França. Estes pesquisadores reuniram farta documentação que exige a reavaliação e a compilação de uma nova "história dos templários, a bem da verdade histórica". "Abraxas" é dirigido por Charles Bywaters e Nicole Dawe, residentes em Rennes-les-Bains - Aude, França. Esta dupla de pesquisadores residentes no Midi e, portanto na região templária, descobriu "sítios arqueológicos" intocados até agora, e valiosa e sólida documentação. Portanto, quem quiser a verdade sobre os templários, que jamais procure um acadêmico e sim o "Abraxas".

Algumas das descobertas do "Abraxas"

Os templários tiveram ligações claras com os cátaros, o que é desprezado pelos historiadores.
Um resumo do que disse Nicole Dawe a uma dupla de pesquisadores: há a necessidade de avaliação dos nomes pertencentes a famílias cátaras nos documentos da Inquisição com os nomes dos templários, para que se encontre que são os mesmos!
Existe uma argumentação cínica, de que isto se passou desta maneira porque os cátaros. Membros laicos da organização do templo doaram bens para os templários. Não é a verdade, todavia. A verdade é que os cátaros foram asilados pelos templários, com eles conviveram e por eles foram enterrados quando morreram, nas possessões templárias. Mais tarde, os templários tudo fizeram pelas suas famílias inclusive assegurando aos herdeiros a posse dos bens que lhes foram retirados. Há a evidência DOCUMENTADA de que muitos dos templários ajudavam os cátaros nas suas lutas contra a Cruzada voltando depois às propriedades templárias. A Inquisição soube disto o tempo todo e fez vistas grossas a todas estas evidências. Caímos no óbvio: não era esta a motivação perseguida pela Inquisição, havia uma outra coisa mais grave (para a religião e para a coroa francesa) por detrás. Existia um "segredo monumental" e muito perigoso, a ser silenciado para sempre - é com o que concordam os pesquisadores modernos e que têm acesso à documentação encontrada recentemente e que diz respeito tanto aos cátaros quanto aos templários.
O segredo monumental diria respeito ao Papa? Ao rei? O que os historiadores oficiais não encontraram ou não "quiseram" encontrar e relatar nos livros de história oficiais?

Existe um capítulo de detalhes a respeito desta questão, muito importantes, que nos levam a uma só meta: Maria Madalena e o papel (severamente fechado a sete chaves), que desempenhou na religião e em relação à coroa da França.
Bernard de Clairvoux, a "eminência parda de Roma", São Bernardo, dedicava um amor extremo ao culto da Virgem Maria. Após as descobertas modernas, parece que a "Maria", à qual ele se devotava tanto era outra Maria, Madalena. Tanto é que, na sua prédica da Segunda Cruzada, ele escolheu um local pra fazê-la - Vèzelay - o centro de veneração, por excelência, à Maria Madalena.
Os templários tinham como proteção à bandeira - Deus e Nossa Senhora - ou o Deus da Bendita Maria. O que reforça quem, realmente, era esta Maria está escrito na "Absolvição Templária": "Peço a Deus que ele o perdoe dos seus pecados assim como perdoar à Santa Maria Madalena e o ladrão que estava pregado na cruz".
Há também outro ponto a ser desvendado aqui: os templários de Roussillon, quando em cativeiro foram amaldiçoados estritamente por ordem papal - "na festa de Santa Maria Madalena". Igualmente, o massacre cátaro de Bèziers teve lugar, também, durante o dia desta mesma festa, como que apontando diretamente, para a natureza real desta "heresia".

Os diretores da ABRAXAS descobriram nos documentos templários, que a Ordem do Templo incluía mulheres e os templários eram excessivamente preocupados com o "Princípio Feminino". Nicole Dawe e Charles Bywaters dizem, como resultado dos seus estudos dos "achados" que encontraram nos sítios templários, que nos documentos descobertos por eles se encontraram documentados os nomes de um número expressivo de mulheres templárias. Charles Bywaters diz que houve uma intenção proposital em ocultar esta realidade. Os que dela souberam "rasgaram esta página antes que você pudesse dela tomar conhecimento". (sic).
Outros pontos de relevo: o "Preceptório Templário" estava construído em Troyes, cidade de onde o primeiro a escrever a lenda sobre o "Santo Graal", Chrètien de Troyes, retirou o seu sobrenome literário. A mais famosa igreja de Troyes é dedicada à... Santa Maria Madalena. Na lenda de Chrètien de Troyes o Graal é uma travessa onde existe uma "cabeça que fala"... Nos lembrando o "Baphomet" templário? (voltaremos a ele). Malcolm Godwin argüi: "Aqui a questão é saber "de quem" é a cabeça"... O tema do Graal é um dos grandes legados dos templários e dos cátaros. Isto é inegável! Ambos são chamados de "Guardiões do Graal".

O Baphomet

Os templários escondiam os seus grandes segredos com incrível criatividade e engenhosidade. Um dos acadêmicos mais respeitados em relação ao Novo Testamento é, inegavelmente, Hugh Schonfield e ele demonstrou que os templários usavam o código conhecido com "Atbash Cipher". É interessante saber que muitos dos pergaminhos Qumran - do Mar Morto - estão cifrados com este mesmo código: 1000 anos antes da fundação da Organização templária.
Schonfield nos revela também, que se fizermos a aplicação deste código no nome do ídolo venerado pelos templários - Baphomet - ele se transformará na palavra grega SOPHIA. A tradução normal de Sophia é "sabedoria", mas existe uma outra tradução mais ao sabor dos templários...
Por partes: Sophia pode ser traduzido como "Chokmah" em hebreu. Chokmah é uma figura feminina que surge no "Livros dos Provérbios" do Velho Testamento. A Sophia grega é a consorte de Deus e quem tem sobre Deus um grande poder de persuasão. É a figura central da GNOSE e nos manuscritos de Nag Hammadi há um texto denominado PISTIS SOPHIA que está "intimamente" ligado à Maria Madalena! Madalena, sob a encarnação de Chokmah, é a "chave" para a compreensão da cabala. Para os gnósticos de Nag Hammadi, Madalena é a encarnação idealizada da Atena grega e da Isis egípcia, quem é chamada, às vezes, de SOPHIA. (The Divine Sophia: Isis, Achamot, Ialdabaoth - Lee Irwin).
Não se pode ou se deve tomar superficialmente, em relação aos templários, estas implicações relativas à tradução do código usado na palavra Baphomet. É notória a veneração templária ao Princípio Feminino e à Maria Madalena. N. Sinclair, pesquisador escocês escreveu: "Os templários criam vigorosamente no elemento feminino".
Era tão grande esta crença e veneração, que os seus templos sempre possuíram a forma redonda por três motivos:
a) Acreditavam que o templo de Salomão possuía esta forma;
b) Era a forma do universo;
c) A forma feminina.

A documentação relativa à Maria Madalena

Como curiosidade inserimos aqui o que se encontra, documentado, a respeito de Maria Madalena.
"Suas relíquias foram encontradas enterradas na cripta da igreja de St. Maximin aos 9/12/1279 por Charles II d'Anjou, Conde de Provença. O que se designa como sendo o seu esqueleto foi descoberto num sarcófago de alabastro datado do século 15. A explicação está contida em documentação descoberta dentro do próprio sarcófago dizendo - em 710 a.D. o corpo de Maria Madalena foi escondido em outro sarcófago para protege-lo dos invasores sarracenos. O esqueleto ainda se encontra no seu caixão de pedra original na cripta da basílica, embora o seu crânio se encontre no relicário dourado dentro da sacristia".
Charles d'Anjou construiu a basílica e conseguiu a aprovação papal, colocando a igreja sob a proteção da Ordem Dominicana.
A construção iniciou-se em 1295, mas nunca foi concluída. A idéia inicial de d'Anjou era fazer dali um centro de peregrinação voltado à Maria Madalena o que conseguiu, não tão famoso, entretanto, quanto o de Santiago de Compostela.
Outras curiosidades: Santa Bárbara foi retirada do rol dos santos como inexistente. É curioso notar que a sua imagem é a da própria Maria Madalena! As mesmas características reconhecidas pelos historiadores e pesquisadores: a longa cabeleira ondulada, a espada da iniciação, o manto vermelho da Grã-sacerdotisa da Igreja Nazarena (de Jesus) e... A Torre de Magdala aos seus pés, coroando os simbolismos.
Na Cave subterrânea da Basílica de Santa Maria Madalena, encontra-se a estátua de uma adolescente negra: Santa Sarah, a padroeira dos ciganos que ali festejam a sua festa.
Sarah quer dizer PRINCESA. Sarah, ou Thamaris seria a primogênita de Jesus e Maria Madalena, princesa da linha de David. Tem o rosto negro (chamam-na: a egípcia, por esta razão), devido ao "Cântico dos Cânticos" de Salomão, cujos versos cantam a herdeira do trono de David "cuja negra face não será reconhecida nas ruas". O Cântico dos Cânticos, também, é relacionado com o culto à Maria Madalena.
É curioso e emocionante notar que a estátua de Santa Sarah esteja sendo homenageada "no ventre" da Basílica dedicada à Santa Maria Madalena, supostamente, a sua mãe.
Curiosidade final: Foi no Languedoc ou da "langue d'oc" ( um patois latino ) que surgiu o português. Seria por esta razão que Camões cantou o português como sendo "a última flor de Lacio "inculta e bela?"

Jesus foi condenado por sonegar impostos

Estudioso do direito canônico afirma que crucificação teve motivação política

Filho de Deus ou anarquista? Ou as duas coisas? Afinal, as afirmações não se excluem. Pelo menos foi a essa conclusão que chegou Vinícius Leôncio, 41, advogado tributarista e estudioso do direito canônico. Durante seis anos, agiu exatamente como um juiz, colhendo provas, se debruçando sobre a Bíblia e inúmeras fontes para entender e provar (Jesus novamente no banco dos réus) que Jesus foi crucificado por se recusar a pagar os impostos a César e o dízimo. Ele só não arrolou as testemunhas por motivos óbvios. Quando começou suas pesquisas, o advogado tinha um propósito claro: analisar e compreender a clássica frase: “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” . Ele nega que tivesse a intenção de provar que Jesus havia sido um sonegador de impostos. “Não fui seduzido por tendências pessoais e nem influenciado por meras suspeitas, quer por razões, quer por convicções de natureza religioso ou política”.
Vinícius considera as Sagradas Escrituras nada mais que o Regulamento do Estado Judeu, “um texto absolutamente político, pois contém todas as leis tributaristas, cíveis, criminais, trabalhistas e processuais dos judeus em detrimento às leis reguladoras do amor, que são a essência de Deus. Mesmo com o advento do Novo Testamento, a Igreja Católica atraiu para si a tarefa, privativa da sociedade, de regular o Estado”.
Para o advogado, Jesus dita a nova lei do amor, rompe com a abstenção do trabalho aos sábados, expulsa com violência os comerciantes do templo, questiona diretamente a autoridade da lei ao afirmar: “ A lei e os profetas duraram até João. Desde então é anunciado o reino de Deus e todo homem emprega força para centrar nele”.
Diga-se, de passagem, que Jesus afirmou: “Não penseis que vim trazer paz à terra. Não vim trazer paz, mas espada” (Mt.10:34). Em outra passagem, Jesus diz: “Vim lançar fogo na terra, e que mais quero, se já está aceso?” )Lc.12:49).
As conclusões das pesquisas do especialista em direito canônico estão no livro “A Quarta Filosofia – Jesus não Pagou o Tributo” e neste entrevista.

De onde veio o seu interesse pelo direito canônico

O direito canônico regula as relações da Igreja Católica com seus fiéis e com seus membros. É como o direito comum: tem seu código, seu tribunal. Meu interesse se prende ao fato de que o Deus descrito na Bíblia é extremamente complicado. É necessário um intermediário: padres, pastores ou ministros para que o homem chegue a Deus. Esses intermediários, muitas vezes, extorquem as verdadeiras doutrinas contidas nos escritos. O leigo e o aflito ficam mais atentos à grandiosidade das narrativas bíblicas , do que à essência das mesmas. É lindo ouvir dizer que o mar abriu e todo o exército de Moisés passou ileso. Mas, sabe-se que o mar já abriu inúmeras vezes. A meu ver, não se tratou de um milagre. Além disso, Deus é muito financista, só pratica o bem se for remunerado e adorado.

O que vem a ser a quarta filosofia?

Até o ano 6 d.C havia três filosofias por entre os judeus: saduceus, fariseus e essênios. Foi quando surgiu a quarta filosofia, representada pelo grupo dos zelotes. Nacionalista , defendia o não pagamento dos tributos a Roma e , inclusive, praticava atos terroristas contra os contribuintes que pagavam o tributo. A quarta filosofia foi instituída por Judas (não o Iscariotes) e tanto os zelotes como Jesus defendiam o fim dos pagamentos dos tributos. Também a condenação Jesus foi exatamente nos mesmos moldes da condenação dos zelotes: crime de sedição, tumulto, agitação política, sonegação de impostos. O primeiro evento público de Jesus foi a realização de uma espécie de congresso que reivindicava a redução da carga tributária.

Por que Jesus foi julgado segundo as leis romanas e não segundo as leis judaicas?

Logicamente porque cometeu um crime previsto nas leis romanas e, portanto, um crime político. A Judéia estava sob controle romano. Quando o crime era de natureza religiosa, a competência para o julgamento era das autoridades judaicas. Se o crime fosse de natureza política, somente competia o julgamento às autoridades romanas. Se Jesus fosse julgado segundo as leis judaicas, despertaria uma inconsolável revolta na população. Era preciso depositar sobre Roma o peso de sua condenação porque assim não haveria uma reação. Mas, como Roma condenaria Jesus se somente agia em casos de crimes políticos? Através da imputação de um crime político: a sonegação de impostos.
“Jesus foi preso como agitador, ou alguém que poderia tornar-se o motivo de uma agitação política”, concluiu Maurice Goguel em seu livro “O Processo de Jesus”. “Jesus foi açoitado como um rebelde e depois o crucificaram como traidor a César” , sentenciou Josef Pickl no mesmo livro. “Os evangelhos deixaram bem claro que Jesus foi executado sob a acusação de crime político. As autoridades temiam seu poder político. Ele foi aclamado ´Rei dos Judeus´. Nunca negou o título, que carregou com nobreza até o fim. Não apenas tinha zelo fervoroso de um zelota, mas foi crucificado como um zelota”, afirma William Reuben Farmer.

Explique a frase: “ Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.

As autoridades precisavam arrumar uma maneira de incriminar Jesus. Perguntaram a ele se era lícito ou não pagar o tributo a César. Jesus pediu que lhe mostrassem a moeda do tributo, sendo-lhe apresentado o denário, a moeda romana. Ele questionou de quem era esfinge gravada na moeda. “É de César” , responderam. Ao que Jesus disse: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Se Jesus mandasse não pagar o tributo, seria considerado um propagandista de César, o que contrariaria seus seguidores. A resposta de Jesus, de enorme maestria, manda tirar de César o que pertence a Deus, ou seja, ao povo de Israel. Jesus não poderia ter dito povo, por isso disse Deus.

Como um homem que dizia ser o Filho de Deus, uma pessoa que pregava a paz e o amor ao próximo pode ter sido crucificado? Não existe aí algo errado?

Embora Jesus tivesse no amor seu fundamento, afirmou que sua missão não era a paz, mas sim a guerra, a discórdia. Quando Jesus tinha aproximadamente oito anos se apresentou ao templo e foi considerado uma criança polêmica em potencial. A pena de morte não era uma medida judaica e sim romana, aplicada em casos de crimes de natureza política. No caso de Jesus, a sonegação de impostos.

A conclusão do seu trabalho é de que Jesus se recusou a pagar os impostos cobrados por Roma e ainda os dízimos? Sustente a sua acusação.

Quando Jesus pronunciou a frase “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, pretendia, na verdade, que cessasse a cobrança de impostos realizada por Roma. Quando os fiscais abordaram Pedro, perguntando se Jesus pagava regularmente seus impostos, Jesus interrompe o diálogo e pede uma dispensa do pagamento do imposto. Mas para não escandalizar os fiscais, Jesus manda Pedro ir ao mar pegar um peixe, retira-lhe da boca duas moedas de ouro e com elas pagar o imposto. Todavia, peixes com moedas de ouro na boca, era apenas de uma lenda naquele tempo . Jesus, em todas ocasiões, demonstrou uma adversidade impressionante para com os fiscais. Jesus resgatava a honradez de todas espécies de pecadores, mas, quando era um fiscal, tratava-o de uma forma muito diferente.

Jesus se recusou a pagar o tributo (dízimo) previsto na lei judaica. Jesus viu seu povo aniquilado pela miséria causada por excessos tributários, tanto por parte do Império Romano, como pela implacável e lucrativa empresa religiosa judaica. Jesus sabia que as regras constantes no Antigo Testamento eram malignas para o seu povo por prometerem aos defensores das leis aquilo de que o povo mais gosta (salvação e riqueza) e ameaçam, por outro lado, os que as violam com aquilo que ele mais teme (castigo e pobreza). Jesus Cristo veio para romper com todo o sistema.

Podemos concluir que ele foi crucificado por sonegar impostos?

Sim, no momento do julgamento os acusadores identificaram os crimes de Jesus para Pilatos , que se negou a julgá-lo, porque os fatos em questão não eram considerados crimes. Todavia, um dos acusadores afirmou que havia encontrado Jesus pregando o não pagamento dos tributos a César. Diante disso, não restou a Pilatos outra alternativa a não ser condená-lo à morte, por crucificação. O Antigo Testamento previa apenas três tipos de pena de morte: apedrejamento, queima e decaptação. A pensa de morte por crucificação não era judaica, mas romana, mesmo porque a palavra crucificação era romana.

O senhor encontrou outras irregularidades quanto ao julgamento de Jesus?

Sim, a presença maciça de testemunhas falsas, embora estivessem presentes também testemunhas verdadeiras. Não houve testemunha de defesa. Nem precisava porque Jesus, com o silêncio, confessou. O crime pelo qual Jesus foi acusado, a sonegação de impostos, era um crime de enorme gravidade. Imagine quando César soubesse que, na Judéia, havia um homem defendendo a sonegação de impostos a Roma. O destino de Pilatos, que era o Governador da Judéia , nomeado por César, seria o mesmo que de Jesus. Aliás, poderia nem ser, já que era costume dos imperadores romanos não julgar de imediato os criminosos para que eles sofressem muito aguardando a sentença.

Qual a relação dos apóstolos de Jesus com os cargos públicos. Jesus teria escolhido a dedo seu “ministério”?

O grupo era muito eclético. Pode-se dizer que havia quatro empresários: Simão, André , Tiago e João. Dois Guerrilheiros: Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes. Judas era o direitor-financeiro do grupo e se havia este cargo é porque havia finanças para administrar. Mateus era um dos principais fiscais de tributos da Judéia. É um equívoco pensar que eram pobres. As traduções da Bíblia, principalmente para o português, pecaram muito. A Bíblia se refere à profissão de José, pai de Jesus, como um humilde carpinteiro, o que não é verdade. Em grego, a palavra “tecton” , usada para se referir à sua profissão, significa construtor e, não, carpinteiro. É a raiz da atual palavra “arquiteto”.

Cite um relevante evento bíblico de natureza tributária.

O sonho das sete vacas magras devorando as sete goradas e das sete espigas de milho, é o maior golpe tributário da história da humanidade. José revelou o sonho do faraó, dizendo-lhe que viriam sete anos de fartura seguidos de sete anos de miséria . No primeiro período, deveria se instituir um imposto extraordinário de 20%, para durar somente nos primeiros sete anos de fartura, mas o imposto durou 1.700 anos.

Gigante adormecido da Guanabara

O mundo antigo elegeu as suas "Sete Maravilhas". Com o correr do tempo as Pirâmides do Egito ocuparam sozinhas, o pódio desta maratona de arte e beleza. Foi a vez do Mundo Moderno escolher outras sete e dentro destas seleções de maravilhas, o Brasil não elegeu uma só representante. No entanto, poderíamos oferecer às comissõesjulgadoras de "maravilhas", obras de arte que eclipsariam todas as que foram eleitas até agora.
Estamos no referindo ao complexo denominado de "O Gigante Adormecido na Baía de Guanabara". Uma obra de arte, ciclópica, esculpida na cordilheira que circunda a baía da Guanabara oferecendo a visão de um gigante "deitado eternamente em berço esplêndido, ao som do mar e à luz de um céu profundo"... Ele está lá, todo o mundo OLHA, mas poucos VÊEM!
Em todos os elementos que compõem este complexo artístico, foram usadas desde a técnica que os franceses denominaram "tromp l'oeil" (ilusão de ótica), às mensagens enigmáticas esculpidas como obras de arte e que receberam do vulgo os nomes: "Gigante Adormecido", "Pedra Santa" ou "monumento à Criação", "O Velho de Barbas", "Portal da Gávea" e "Esfinge da Pedra da Gávea". Esta esfinge tem como companheiro um dos "cartões postais" da cidade que, por coincidência (será?) recebeu o apelido de "maravilhosa". Ela é a maior esfinge existente no planeta Terra, só que ainda não foi reconhecida como tal. E algum dia será? Os céticos irão emitir os seus arrazoados cáusticos se souberem onde está situada esta esfinge portentosa.
Se os céticos forem tão cartesianos quanto aparentam e fazem crer que sejam, eles se calarão quando cientificados de que nas patas submersas desta esfinge, existem inscrições e que estas inscrições já foram traduzidas por um mestre de gabarito incontestável e que são citadas em livros europeus. O mistério ronda toda a Guanabara e se materializa como ENIGMAS nas várias inscrições espalhadas aqui e ali, levantando celeumas e confusão entre os especialistas, indicando origens diversas. "Quadros vivos" esculpidos nos flancos de uma das montanhas deste complexo, sofrem metamorfoses sob os jogos de luzes e sombras promovidos pelo sol, jogos estes que irão ser repetidos em outros locais do fabuloso e desconhecido complexo artístico-arqueológico desta cidade que, com todas as razões ao seu favor, foi intitulada "maravilhosa". O Brasil não perde o seu precioso tempo com "perfumarias", com a arte, por exemplo, se ainda fosse o futebol ou o carnaval, mas, arte?
Só que esta tão desprezível "ARTE", neste caso, ganharia o acréscimo da CIÊNCIA: da arqueologia e da história. Ms isto ainda conta pouco para os nossos governos e os seus Ministérios da Cultura, Ciências e Tecnologia. O complexo da Guanabara dá quinau em matéria de tecnologia, haja vista a tecnologia que foi empregada nas construções das suas obras de arte, calculadas, com precisão, para ganharem vida e representarem cenas vivas e diferentes sob a ação do jogo de luz e a sombras armado pelo sol.

Carlos Lacerda (e o seu espírito de pesquisador curioso), deteve-se diante das inscrições "ditas" fenícias que recobrem a Pedra da Gávea em vários locais. Lacerda procurou estuda-las e traduzi-las, deixando de lado todas as informações que já existiam a respeito. Lacerda não ignorava que a "Pedra da Gávea" ajudava a completar a figura do Gigante Adormecido da Guanabara e foi à Ilha Rasa, o local mais propício para se obter a visão total da gigantesca figura.
Nos seus estudos das inscrições acabou por afirmar que a palavra RASA, denominando a Ilha (que de rasa não tem nada), significava: - "De onde se vê RA" (o gigante) - o que ofereceu aos caracteres aspectos mais afins com a civilização egípcia do que com a fenícia, como supunha a maioria dos especialistas que se preocuparam com estas "perfumarias". Note-se o detalhe de que estas inscrições dariam ao Brasil o presente de uma "PRÉ-HISTÓRIA" que o país, até agora, não possui!
"Um certo documento muito bem guardado conta que os portugueses perguntaram aos índios de onde eles tinham vindo e obtiveram a resposta de que os seus antepassados haviam vindo "das estrelas", diz o pesquisador Edmundo B. Chaves. E a pré-história brasileira engasgou neste começo, que não teve meio e não tem fim"!

O Complexo da Baía de Guanabara
O perfil total de um Gigante Adormecido pode ser visto da Ilha Rasa, a "Ilha de onde se vê RA". Este perfil parece ter sido esculpido na cordilheira aproveitando-se a topografia local, que também dá mostras de ter recebido uma ajudazinha humana modificando um pouco a obra da Mãe Natureza.
São mais ou menos 20 km de comprimento onde se localizam sete bairros litorâneos do Rio de Janeiro: Barra da Tijuca, São Conrado, Leblon, Ipanema, Copacabana, Botafogo e Urca.
Os arqueólogos brasileiros contemporâneos, jamais se deram o trabalho de prosseguir os estudos deixados por seus colegas do século 19 a respeito da estranheza das esculturas localizadas nesta cordilheira. Setenta arqueólogos de quase dois séculos atrás morreram jurando que as formações bizarras não eram produto da erosão e se constituíam em trabalhos devidamente assinados pelas inscrições enigmáticas.
O pesquisador Eduardo B. Chaves, após enumerar uma grande quantidade de estranhezas ligadas ao complexo do Gigante Adormecido, conclui: "... é preciso alertar a quem de direito para o fato de uma civilização avançadíssima, talvez até extraterrestre, ter possivelmente estado no Brasil e nos haver deixado um monumento arqueológico de fazer inveja aos mais famosos do mundo".


O Gigante Adormecido
A Cabeça e os pés do gigante são formados pela Pedra da Gávea (cabeça) e o Pão de Açúcar (pés). A Pedra Bonita, Corcovado, Morro Dois Irmãos, Lagoa Rodrigo de Freitas estão na composição do seu corpo e possuem as suas próprias estórias e rico lendário.


A Pedra da Gávea
A Pedra da Gávea é o mais famoso dentre os componentes do complexo -"O Gigante Adormecido" - da Baía de Guanabara.
Conjuntamente com a Pedra Bonita, sua vizinha, a Pedra da Gávea forma a cabeça do gigante. No seu topo, uma esfinge tão bem esculpida que o trabalho desgastante do tempo não conseguiu apagar. A esfinge sempre foi considerada - o guardião - de algo que precisa ser conservado.
A esfinge da Gávea mostra o rosto de um homem, um velho com barbas e possui o corpo de um animal como toda a esfinge que se preza: seria um gato? Um tigre ou um leão?
Na sua cabeça uma espécie de capacete. Afirma-se a presença do gneisse como matéria prima da cabeça esculpida, embora o seu corpo seja constituído pelo granito, comum em toda a cordilheira onde a esfinge se encontra. Se este fato é uma realidade, o Brasil tem o mesmo problema que o Egito enfrenta com a Grande Pirâmide: quem colocou esta imensa escultura pesando toneladas, no seu local situado a uma altura de 842 metros acima do nível do mar? Quantos homens foram necessitados?
Mesmo que a cabeça tivesse sido esculpida no granito ambiente, quem e com quais meios, alguém realizou a façanha de mover uma escultura que mede 286 metros de comprimento para o alto de uma montanha e com todos os seus detalhes como contra peso?

Os ângulos de observação da esfinge
O pesquisador deve se colocar de frente para o lado esquerdo da montanha. Do lado direito encontramos o PORTAL DA GÁVEA.
Dizem que a cabeça da esfinge é oca. Se é oca, onde estariam as toneladas da brita retiradas na sua escavação?
As patas da esfinge estão disfarçadas pela vegetação, supostamente "plantada" para despistá-las. Existem outros monumentos, mundo afora, onde este fato aconteceu. Prosseguindo na descrição, a cauda da esfinge tombou em 1919, com um temporal que se prolongou por alguns dias e, coincidência ou não, a cauda tem a forma de uma cabeça de elefante que ainda pode ser vista, se o pesquisador se dirigir ao cume da montanha mais próxima no alto da Pedra Bonita. Para os egípcios, os elefantes eram sagrados... uma sugestão e tanto, que agradaria à hipótese de Carlos Lacerda. Há de se convir que com estes detalhes expostos, ainda poderíamos acrescentar mais perguntas às já formuladas: como o arquiteto da obra se comunicou com os operários? Como os mestres de obras orientaram os trabalhadores? Aos gritos? Impossível!
Suas vozes não alcançariam a altura de 842 metros, sendo que a montanha mais próxima dista 3 km do local.

O capacete da esfinge também possui inscrições enigmáticas no seu lado esquerdo e que foram julgadas como sendo escrita viking, fenícia ou desenho de divindades egípcias. O autor Eduardo B. Chaves houve por bem eliminar a "escrita fenícia" desta lista, desclassificada automaticamente pela face da esfinge, que mostra "um velho barbudo": os fenícios eram imberbes!
Uma parte do rosto da esfinge não existe mais, desmoronou. Falta-lhe o olho esquerdo, parte do nariz e a boca. Os "iniciados" acham que a boca jamais existiu e sua ausência significaria "segredo" - "cala-te" - uma unanimidade conquistada por todas as esfinges no desempenho do seu papel de criadora de enigmas e mistérios.



A travessia maldita
Alpinistas sempre tentaram a travessia de um olho da esfinge para o outro. Várias pessoas morreram: "Porque razão a esfinge da Pedra da Gávea mata quem tenta a travessia do seu rosto? Maldição, a exemplo das encontradas nas tumbas egípcias, principalmente na de Tutankhamon?"

O triângulo de sombra
Esta é uma conjectura "iniciática": de acordo com a posição do sol, surge uma sombra de um enorme triângulo projetado do capacete da escultura. Ele aponta para o traseiro da esfinge: porque?
Outro triângulo só aparece nas fotografias, quando elas são reveladas! Este surge no meio das montanhas.

Particularidades
Conforme a hora (posição do sol) e o ângulo do espectador da Pedra da Gávea, o rosto do "velho barbudo" muda, completamente, de expressão. Seus olhos estão fixados na direção do norte do Brasil: indicam alguma coisa? A bússola mostra esta direção norte, se é consultada.
A Pedra da Gávea é conhecida, também, pelo nome de "Cara do Imperador".
Quando D. Pedro II voltou de uma viagem ao Egito, fizeram-lhe uma caricatura, uma esfinge com o seu rosto. Muitos vêem semelhanças entre o rosto do velho barbudo e o do imperador, só que a esfinge da Gávea ganha de D. Pedro II em Antigüidade. Outra estranheza é o nome GÁVEA; aquela vela no mastro da embarcação? Os indígenas a chamavam de "MATACARANCA" - cabeça bonita - ou - cabeça de um deus!

O portal
Personagem de muitas lendas. Com o caimento de uma grande pedra, surgiu este portal imponente. O portal mede 8metros de altura e 16 metros de largura. A pedra que fecha o portal pesa 819,2 toneladas. Qual seria o segredo tão bem lacrado por este imenso portal? Lendas discorrem sobre inúmeros eventos místicos e assombrações nesta área.


As inscrições do Morro da Gávea
Tradução do arqueólogo A.Silva Ramos
O arqueólogo afirmava que as inscrições da Gávea eram fenícias.
Tiro, Fenícia, Badezir, primogênito de Jethbal.
Tiro, capital da Fenícia, Badezir, seu rei e filho de Jethbal ou Itobal.
Badezir reinou entre 855 e 850 a.C.(Balazaar).
Jethbal, seu pai, reinou entre 887 e 856 a.C. (Itobal)
Erich Von Daniken fotografou e descobriu novas inscrições ao redor da Pedra da Gávea e dizem que as mandou traduzir por Cyrus Gordon, professor americano. Não se conhece o resultado. O livro onde ele as colocou não foi traduzido para o português. Pintores de renome retrataram a "Pedra" em todo o seu mistério: Castagneto, Rudolf Veigel e Bauch. O quadro de Bauch nos apresenta outra face do mistério.

O quadro de Bauch
Bauch colocou óleo sobre a cromografia de um outro autor. O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro foi quem primeiro se interessou pelos mistérios sobre os quais estamos falando, No seu acervo de quadros, havia um painel na sala de leitura que ornava uma parede de ponta a ponta: o quadro ou painel de Bauch, que mede 4 x 2 mts. e retrata uma paisagem do Rio de Janeiro: O pão de Açúcar, o Corcovado e a Pedra da Gávea. Com a mais clara das intenções o pintor focalizou a esfinge da Gávea, em tamanho reduzido, mas muito bem realçada.
Bauch ofereceu o seu quadro ao imperador D Pedro e o imperador depressa, o colocou na quinta da Boa Vista, sua residência palaciana. Este quadro, de aparência normal e inocente, guarda uma estranheza: de onde foi pintado? A sua perspectiva indica que o quadro foi pintado "nos ares"!
Se fosse pintado no CHÃO, a perspectiva teria sido outra. Houve a suposição, já que na época os aviões não existiam, de que o pintor usara um balão, mas aqueles que se aferraram a esta suposição não contaram com o "sabor dos ventos" e com o tamanho do quadro.

O autor de um dos livros que nos servem de base tentou tirar uma foto deste quadro no Museu Histórico e Geográfico. A secretária do Dr. Pedro Calmon, na época o presidente deste instituto, D. Adelaide, não permitiu de maneira alguma que Eduardo B. Chaves realizasse o seu intento, o que tornou a negativa em mais um mistério a ser desvendado.
A idade da Pedra da Gávea é controversa: 4.000.000 anos, dizem uns, 30.000.000 anos, dizem outros e 73.000.000 anos, afirmam alguns. Como se vê, as avaliações do Museu Nacional quanto à idade da "cabeça" são incertas. Segundo a opinião dos artigos colhidos por nós na Internet com relação ao complexo conhecido como O Gigante Adormecido e os seus componentes, especialistas estrangeiros dizem que este complexo é tão importante quanto a "Tampa de Palenque" o que nos surpreendeu sobremaneira, pois esta observação patenteia certas pesquisas que este jornal empreendeu e cujos resultados serão mostrados na parte final destes textos.
Na revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (fls. 66 do volume I) encontra-se uma carta que foi lida aos 23/05/1839 pelo Sr. J. da Cunha Barbosa, na seção de trabalhos da oitava reunião extraordinária deste instituto. É sobre a Pedra da Gávea.
Parte da carta:
"Numa das montanhas do litoral do Rio de Janeiro, ao sul da Barra, há uma inscrição em caracteres fenícios, já há muito desgastada pelo tempo e que revela grande Antigüidade. Esta inscrição foi observada por um conhecedor de línguas orientais que, ao vê-la, concluiu que o Brasil tinha sido visitado por nações conhecedoras de navegação, as quais cá chegaram antes dos portugueses. Ele certificou-se de que tinha dado conta desta descoberta ao governo de D. João VI (1808) e de que havia copiado a inscrição do mesmo modo que se acha feita." (Mensagem dos Deuses - Eduardo B. Chaves - pág. 113 - Ed. Bertrand/Lisboa).
Esta carta, da qual publicamos este pequeno trecho, é enorme e contém dados preciosos a respeito do tema. O primeiro número da revista do Instituto Histórico e Geográfico, está arquivado e não ultrapassa a quantidade de dois exemplares.
O escritor Brasil Gerson lançou algo de muito enigmático nas suas "Histórias dos Subúrbios". Comentando sobre o Pe. Souto, Brasil Gerson conta que este padre pediu licença ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro para destruir a "Pedra da Gávea" com o fito de exterminar de vez, com as lendas que envolvem aquele local. O padre, entretanto, recebeu uma licença diferente para o seu pleito, mandaram-no realizar uma outra tarefa: a retirada da "Pedra Santa" que estorvava o caminho para o jardim (seria o Jardim Botânico?). Brasil Gerson nada comenta sobre o que seria esta Pedra Santa e se ela foi retirada ou deixada na montanha.

O Corcovado
O Corcovado é o FALO do Gigante Adormecido e é exatamente nesta montanha fálica que está situado o Monumento à Criação. A coincidência, neste caso, é intencional, não há outra saída ou explicação plausível.
Este monumento mostra uma mulher grávida encostada na montanha, bem aos pés do Cristo Redentor que foi colocado lá há menos de um século. Marconi ligou as luzes desta imagem a bordo do seu iate e ela se tornou no símbolo do Rio de Janeiro. Voltando ao monumento, de conformidade com o nosso ângulo de observação, esta mulher da qual não se vêem os braços, dá à luz a uma criança e bem rapidamente esta criança cresce e se torna em um homem, ocupando o lugar de sua mãe. É interessante notar que nenhuma das esculturas que mostram seres humanos (incluindo a do gigante) possui braços. Qual seria a intenção? Seria mais uma mensagem por nós incompreendida?
Aos pés do Corcovado está a Lagoa Rodrigo de Freitas. Dizem as lendas que no seu leito foram encontradas jóias orientais perfazendo um tesouro, quando da construção do Túnel do Comprido que liga as margens da lagoa com um outro bairro. Só os engenheiros encarregados da construção do túnel poderiam confirmar as lendas sobre explosões estranhas ocorridas durante a construção do túnel e estes achados de jóias e tesouros faustosos no fundo da lagoa.

A grande esfinge disfarçada da Baía de Guanabara
Se for oficialmente aceita, esta esfinge será a maior deste planeta.
O Pão de Açúcar ocupa este novo mistério. Esta montanha tem a forma cônica e mais de 500 mts. de altura, é a mais alta de todas as que a rodeiam. Ao seu lado, o Morro da Urca e mais para a esquerda um istmo: Cara de Cão. Neste istmo foi fundada em 1565 a cidade do Rio de Janeiro por Estácio de Sá e dedicada a São Sebastião aos 20 de Janeiro. Estas montanhas dão a impressão estranha de terem sido "trabalhadas" para não se dizer "esculpidas" e perfazem "os pés" do Gigante Adormecido.
"Estas duas montanhas constituem a maior esfinge de que se tem notícia no mundo. Assim, esculpida ou obra de erosão ela é a maior esfinge deste terceiro planeta do sistema solar". Eduardo B. Chaves )Mensagem dos Deuses - pág. 139 - Ed. Bertrand/Lisboa)

O Pão de Açúcar é a cabeça desta esfinge, e ao mesmo tempo, os pés do Gigante Adormecido. Em um dos seus flancos existe uma escultura que funciona sob o jogo de luz e sombras armado pelo sol e do qual falaremos mais adiante, após esgotarmos o assunto da Esfinge da Guanabara, um assunto realmente espetacular e inacreditável.
Eduardo B. Chaves informa que esta esfinge "disfarçada" possui "patas submersas". Um campeão de caça submarino relatou-lhe que viu em uma destas "patas", algumas inscrições. Ele não mentia, estas inscrições foram traduzidas há anos, por Ladislau de Souza Melo e Neto, diretor geral do Museu Nacional do Rio de Janeiro, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e catedrático em ciências naturais.

"Somos filhos da terra de Canaã. Sobre nós pesa a desventura e a maldição. Em vão invocamos os nossos deuses; eles nos abandonaram e assim morreremos desesperados. Hoje é o décimo aniversário do infausto dia em que chagamos a estas margens. O calor é atroz, a água é podre, o ar cheio de repugnantes insetos. Os nossos corpos estão cobertos de chagas. Ó deuses, ajudai-nos! Tiro, Sidon e Baal". (Obra citada, pág. 141).

O que o Jornal Infinito verificou no Pão de Açúcar?
A figura que evolui sob o jogo de luzes e sombras, no flanco do Pão de Açúcar. Este fato foi observado até a bordo de um avião!
Há uma fenda no flanco esquerdo do Pão de açúcar. A fenda tem a forma de um S e dependendo do jogo de luzes, este S se transforma em um íbis, um pássaro sagrado do antigo Egito e símbolo do deus Toth. Há outra coincidência, a formação deste morro lembra muito o capacete usado por Toth, conforme as ilustrações que se acham nos livros a respeito da civilização egípcia. A única discrepância é que Toth era ligado à lua e não ao sol, que joga com as "visões" deste ibis do Pão de Açúcar.

Os Dois Irmãos
Parte do Gigante Adormecido. A sua visão completa vai depender também do jogo de luzes e sombras promovido pelo sol. Os Dois Irmãos estão situados no bairro do Leblon e a sua formação parece ter sido cortada ao meio. O seu desenho se modifica na medida em que mudamos o nosso ponto de observação. A posição do sol influi, também, para a perfeita visão dos Dois Irmãos.

As hipóteses feitas a respeito destes enigmas

A hipótese Atlante de Platão
Estudada por Eduardo B. Chaves, a partir da leitura do "Timeu e Crítias" e longamente exposta no seu livro "Mensagens dos Deuses". O autor termina a exposição dos indícios de que os Atlantes seriam os responsáveis pelo complexo do Gigante Adormecido, exclamando: "Mas tudo são hipóteses! Não temos uma prova palpável (ou "comível" para os historiadores tradicionais) da existência da Atlântida". (pág. 206 - obra citada).

Superdeuses
O pesquisador passa para uma segunda hipótese: e se os deuses dos Atlantes e dos seus sucessores, os egípcios, tivessem aportado no Brasil? E se tivessem vindo fundar uma colônia de seres evoluídos, os construtores dos monumentos? Aos deuses da Antigüidade foram atribuídos feitos notáveis. Segundo as tabulas suméricas eles haviam erigido a primeira grande civilização terrestre num piscar de olhos. Os Jardins Suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo, não foram a sua obra? E porque nãoerigirem no Brasil, também, uma obra prima? A máxima dentre todas as outras maravilhas?
Esculpir uma cordilheira seria um brinquedo para seres tão desenvolvidos. Seres humanos tão menos aquinhados do que os deuses, já realizaram parte deste feito nas montanhas de Dakota do Sul, Estados Unidos, imortalizando os seus presidentes notáveis. Será que futuramente os seus descendentes também irão ignorar este marco histórico dizendo que é produto da erosão?

Eduardo B. Chaves amplia a sua coleção de monumentos enigmáticos e notáveis, que apontam para a existência de super seres no passado da humanidade, que foram chamados "deuses", pelos primeiros representantes da raça humana: as Pirâmides do Egito, o terraço de Baalbek, Stonehenge, Tiahuanaco, Porta do Sol, Palenque... será que estes deuses semearam as civilizações que evoluíram em todo o planeta Terra?

A civilização egípcia - 2ª hipótese
Comparando, passo a passo, os textos do "Livro dos Mortos" egípcio com a "carta enigmática" escrita nas montanhas que perfazem o complexo do Gigante Adormecido, Eduardo B. Chaves decodificou o seguinte:
Osíris é o próprio Gigante Adormecido e o seu complexo, uma homenagem a ele ou a constatação indelével de que uma raça de seres evoluídos (super seres?) viveu aqui no Brasil, milênios antes dos portugueses. As esfinges dariam a pista da origem desta raça?
A esfinge gigantesca teria a função de ser o eterno guardião, postado na Baía de Guanabara, protegendo a cidade fundada pelos super seres. Por coincidência, a cidade do Rio de Janeiro foi também fundada ali, nascendo do"falo" de Osíris no morro Cara de Cão, que ajuda na volumosa "ereção" do Pão de Açúcar: Osíris é descrito assim no Livro dos mortos - "com o seu volumoso falo sempre erecto".
A outra esfinge, o olhar fixo no norte, sinaliza algo que ainda não foi descoberto. A "Porta Oeste" do Livro dos Mortos com certeza é o Portal da Gávea. A palavra RASA, composta por RA e SA indica: SA - ovo e RA - Filho Potencial (SA corresponde ao hieróglifo para ovo). E onde encontraríamos este "Filho Potencial" de Osíris?

"Ó Deus poderoso! Senhor da sede! Olhai-me! Acabo de nascer! Acabo de nascer!" - "O meu rosto é o disco solar de RA". - "O meu falo é o de Osíris" - As forças do olho de Horus circulam na parte inferior do meu dorso" - "Na verdade, nem um só dos membros do meu corpo deixa de ser a sede de uma divindade. Quanto a Toth, protege todo o meu corpo".
A charada foi decifrada: o Filho Potencial está esculpido no Monumento à Criação abençoado agora, por outro dos cinco "super seres" que vieram ao mundo - o Cristo do Corcovado. Todo é um! E o monumento faz parte do falo do gigante: o Corcovado.
Como Toth "protege todo o meu corpo" chegamos ao Íbis no flanco do Pão de Açúcar. Na cidade de Hermópolis, a voz de Toth criou a Ogdoade, oito deuses que elaboram o OVO. Este ovo, segundo o professor Baptista Pereira, antecede o aparecimento do Íbis (símbolo de Toth), no Pão de Açúcar, através do jogo de luzes e sombras armado por RA - o disco solar -.

O Morro dos Dois Irmãos simboliza os deuses gêmeos: Shu e Tefunt que dão a permissão aos mortos para penetrarem na assembléia dos deuses, pois o morto irá renascer, dia a dia, tal como RA.
Eduardo B. Chaves finaliza a sua hipótese egípcia, confessando a sua crença nos SUPER SERES semeadores de todas as civilizações do planeta Terra na Antigüidade. Foram eles e o povo criado por eles, que nos deixaram esta "carta enigmática" escrita nas montanhas do Rio de Janeiro e envelopada no complexo arqueológico artístico do Gigante Adormecido na Baía de Guanabara.

A hipótese Maia - 3ª hipótese
Esta 3ª hipótese é por conta do Jornal Infinito. Estamos estudando a obra de Maurice Cottrell, engenheiro e cientista, premiado com a medalha do "Voluntariado Cultural" mexicano, pela contribuição que prestou à cultura do México. Cottrell é o decodificador do livro sagrado dos Maias: o "Popol Vuh" codificado na "Tampa de Palenque" e confirmado nos complexos artístico-arqueológicos de Bonampak/Guatemala e outros afins, na América Central. Cottrel usou de uma técnica - os "transformers" - para decodificação dos segredos do Livro Sagrado. Oportunamente, em uma outra edição deste jornal, abordaremos este tema. De posse do segredo contido no Popol Vuh, foi fácil para este cientista, mergulhar na tumba de Tutankhamon e nos seus pertences, outra das chaves mestras para o relacionamento perfeito entre os super- seres existentes na cultura Maia, na cultura egípcia e em outras culturas, que possuem a idade dos tempos...Esta chave mestra, oferecida a Cottrell pelos "transformers", nos servirá, perfeitamente, para elaborarmos a tese para a 3ª hipótese do Jornal Infinito.
Teriam sido os MAIAS, os construtores do complexo do Gigante Adormecido da Guanabara?

Na sua obra, Maurice Cottrell identificou cinco super seres da Antigüidade, todos eles profundamente relacionados entre si, através de símbolos, metas, realizações e emblemas. Cinco pérolas em um colar, que se reduzem, no final, a única pérola: o Iniciador, o Superdeus.

Os super deuses de Cottrell
1- Krishna - 8ª encarnação de Vishnu, o "espírito" do "Trimurti" (Trindade) hinduística: a palavra Krishna traduzida, é "Cristo" 0 o Ungido. Sua vida é incrivelmente parecida com a vida de Jesus Cristo (2.500 anos antes de Cristo) - Jornal Infinito.
2- Tutankhamon - manifestação de RA o deus sol egípcio e de Tatenem, criador de Mênfis - Maurice Cottrell. Tutankhamon, o rei menino, ficaria completamente desconhecido na história do Egito por motivos religiosos (bem como seu suposto pai: Akenaton) se a sua tumba não tivesse sido descoberta por Carter e Lord Carnavon. - Jornal Infinito.
3- Budha - 9ª encarnação de Vishnu - Maurice Cottrell - o espírito que descansa no dorso da Serpente Cósmica - Jornal Infinito.
4- Jesus Cristo - 2ª pessoa da SSma. Trindade e Filho de Deus em Imaculada Conceição anunciada por um Anjo do Senhor.
5- Pacal ou Lorde Pacal - o maior dos deuses. Encarnação do Criador em toda a sua plenitude. Civilização Maia.

As histórias dos superdeuses são incrivelmente parecidas, quando pesquisadas nas suas bases e nas suas metas e simbologias. Todos eles são os Filhos do CRIADOR, em primeira instância. Maurice Cottrell fez uma pesquisa profunda a respeito dos super deuses e em especial de Pacal e afirma que Pacal é a encarnação do PRÓPRIO CRIADOR. Cottrell está correto se fixarmos a nossa atenção na MITOLOGIA que cerca todos estes grandes vultos.
Se cada representação MANIFESTA de um criador se reproduz em todos os seus aspectos nos seus emissários através dos tempos, forçosamente, teremos que chamar à cena o erudito Zecharia Sitchin e os seus "Elohins" criadores, ou sejam, os super deuses criadores da 1ª grande civilização terrestre e berço de todas as que nasceram depois, incluindo a nossa própria civilização.

A hipótese de Zecharia Sitchin
Este erudito um dos tradutores das tábulas de cerâmica de escrita cuneiforme, diz que a raça humana, o Adão (terráqueo), foi criado pelos "Elohim" bíblicos, ou especificamente, por EA-Enki, o deus serpente, o mestre da Sabedoria, na companhia da sua irmã geneticista Ninti/Ninhursag, mais tarde conhecida no Egito como Hathor ou Mami (mãe).
Foi Enki quem pronunciou a célebre frase que a Bíblia judaico-cristã transcreveu do seu original, a "EPOPÉIA DA CRIAÇÃO" sumérica: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança". Enki é, portanto, um Super Ser, um CRIADOR cujo emblema básico é o do "deus serpente da sabedoria". Sitchin prova que Enki é também Quetzalcoatl, a Serpente Emplumada dos Maias e o deus de todas as religiões indígenas da América Latina e do México.

Outra semelhança notável
É incrível e não pode deixar de ser notada, a semelhança entre o perfil do Gigante Adormecido da Guanabara, com a cabeça de Pacal, uma escultura encontrada na tumba recoberta pelo Popol Vuh ou seja, pela Tampa de Palenque. Nesta tampa encontramos o Velho Barbudo, da mesma forma que o encontraremos na Tumba de Tutankhamon e na Pedra da Gávea. Ele é o símbolo de quem? De Tonatiuh --o ...deus-sol, um só super ser: Tutankhamon e Pacal.

Parte da lista de 12 elementos de semelhança entre os dois organizada por Maurice Cottrell:
1- Veneraram o sol e a fertilidade
2- Pacal ensinou que a forma física é uma ilusão
3- Egípcios e Maias codificavam a sua cultura em OBRAS DE ARTE onde o segredo do seu significado era para poucos
4- Pacal e Tutankhamon eram associados à Serpente Emplumada (Enki). Pacal, também sob o aspecto de Ku-Kul-can (Quetzalcoatl). Tutankhamon usava a serpente como emblema próprio. Ninguém no Egito usava a cobra como símbolo, o mesmo acontecendo com Pacal, no México. A barba de Tutankhamon difere da usada pelos outros faraós. Seu padrão lembra a pele da cobra da Sabedoria (outra vez Enki o deus serpente da sabedoria e o criador).
Pacal era a serpente, o sol e a luz. Recordem-se do jogo de luzes e sombras do complexo da Guanabara. E o que Cottrell não relacionou: a figura do OLMECA na tumba "Tampa de Palenque", uma figura negróide, representativa de uma raça misteriosa que habitou o México nas proximidades da civilização Maia. O leitor será lembrado agora de LUZIA, a mulher mais antiga das Américas, encontrada no sítio arqueológico de Lagoa Santa, Minas Gerais, perto do aeroporto dos Confins.
Luzia é uma negróide com as feições olmecas segundo a reconstituição das suas feições feitas na Inglaterra: a cabeça de Luzia lembra, perfeitamente, a cabeça dos olmecas, que povoam as selvas de La Venta e San Lorenzo, na costa do Golfo do México e fazem a cabeça dos antropólogos e arqueólogos atuais.

Resumindo: qual é a tese da hipótese que o Jornal Infinito ousa apresentar?
Não foram os egípcios os construtores do complexo artístico arqueológico do Gigante Adormecido na Baía de Guanabara e sim os Maias (ou os seus super deuses) os autênticos construtores da carta enigmática deixada nas montanhas para ser decifrada por nós. O Gigante não é Osiris, é LORDE PACAL filho de Enki, a Serpente Emplumada da Sabedoria. O Quetzalcoatl maia que se tornou brasileiro com o nome de Matacaranca - a cabeça bonita de um deus.
Afinal de contas, a América Central e o México estão muito mais próximos de nós do que o Egito, para facilitar o vôo de Quetzalcoatl ou a Serpente Emplumada.
E... não seria a palavra MAIA a mesma palavra sânscrita MAYA... indicadora de que sempre vivemos dentro da ilusão de que cada um é um só e não "todos nós"?

Adendo:
O chapéu da Esfinge da Gávea (o velho de barbas) é semelhante ao usado por Gudéia rei de Lagash, mesopotâmico e por outros vultos esculpidos por esta civilização.
"A história da criação do Adão nos textos Maias, é uma versão de um texto sumérico antiquíssimo que não foi copiado pelo Gênesis Bíblico". Zecharia Sitchin
1. Pedra da Gávea
2. Pedra Bonita
3. Morro Dois Irmãos
4. Corcovado
5. Lagoa Rodrigo de Freitas
6. Pão de Açúcar