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Casos de Previsão do Futuro

Em 1966, o Dr. J.C.Barker, um psiquiatra inglês de Shrewsbury, ocupou-se em determinar se acidentes graves atraíam um número desproporcionalmente maior de premonições.
Tomando como seu objetivo a tragédia na jazida de carvão de Aberfan, que vitimou fatalmente 144 pessoas em 21 de outubro daquele mesmo ano, Barker fez um apelo através da coluna científica do Evening Standard a todos os "espreitadores do destino"para que entrassem em contato com ele. Mais de uma centena de cartas foi recebida, das quais 35 foram consideradas verossímeis, onde aqueles que previram o acontecimento contaram seus sonhos a outras pessoas antes de ocorrer o fato real. Os sonhos diferiam estilisticamente, uma mulher viu cerca de uma centena de cavalos descendo uma colina puxando carros fúnebres, alguns falaram de uma sensação de sufocamento e de uma névoa negra surgindo diante de seus olhos, outros ouviram os gritos das crianças debatendo-se, mas seu conteúdo se referia à mesma história. Analisando os dados, o doutor Barker chegou à conclusão de que as premonições poderiam vir a ser utilizadas para advertir as pessoas de desastres iminentes e promorcionar um método prático de evitá-los.
Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, um parapsicólogo norte-americano, o professor William Cox, reunia indícios com o objetivo de comprovar que certas pessoas já usavam essa notável faculdade metapsíquica, embora quase nenhuma delas estivesse consciente disso. Através de uma série de levantamentos estatísticos do número de passageiros de trens que se envolveram em acidentes, Cox descobriu que a proporção dos passageiros que, nos dias dos acidentes, viajavam nos trens "condenados" pelo destino era invariavelmente menor que o normal de tais linhas nos outros dias. Dados relativos a mais de uma centena de acidentes ao longo de um período de seis anos apresentaram diferenças e variações estatísticas muito maiores, além, portanto, de qualquer explicação baseada no puro acaso. De fato, utilizando um computador, Cox chegou à conclusão de que a proporção entre esse conjunto de valores que ocorriam coincidentemente era de um milhão para 1. O parapsicólogo concluiu que, conscientemente ou não, as pessoas eram capazes de prever problemas futuros e procurar alternativas a eles.

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