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Revelações mediúnicas

Em 13 de fevereiro de 1936, um cadáver foi encontrado embaixo de uma ponte entre as cidades italianas Siano e Cantanzaro. O corpo pertencia a Giuseppe Verardi, habitante da cidade de Siano, que tinha a idade de 19 anos. Estava vestido apenas com as roupas de baixo e o restante estava jogado perto dali. As autoridades iniciaram as investigações. Foi constatado que o corpo caíu de 9 metros de altura e que tinha diversos ferimentos, concluindo-se, assim, que o rapaz teria se suicidado, atirando-se da ponte.
Sua família não aceitou essa tese, pois não concebia o fato de o corpo ter vários hematomas, decorrentes só de uma queda.
Três anos se passaram, nada mais se falava a respeito do suposto suicídio, quando, em 5 de janeiro daquele ano, Maria Talarico, de 17 anos, atravessava aquela ponte com a avó. Depois de alguns passos dados, Maria cai de joelhos no chão, em estado de transe. Foi ajudada por sua avó e por um homem que ali passava. Levaram-na para casa. Lá, Maria, depois de recobrar os sentidos, emitia uma estranha voz. Uma voz masculina, que afirmava ser Giuseppe Verardi. Assumindo total controle de Maria, o fantasma de Guiseppe chegou a escrever uma carta para a sua mãe, com a mesma letra que possuía antes da morte. Ainda naquele dia, Maria, incorporando Giuseppe, fazia um estranho jogo de mímicas. Nele, ela revivia o que teria sido a última noite dele. Maria bebia vinho e fazia gestos que indicavam um jogo de baralho seguido por uma briga, na qual ele, Giuseppe, teria sido a vítima fatal. No dia seguinte, a mãe dele fez uma visita a Maria, que a reconheceu imediatamente, descrevendo ainda, os ferimentos encontrados no cadáver, dizendo, a seguir, os nomes dos assassinos.
Depois das revelações, a sra. Verardi voltou para casa e rezou para que seu filho deixasse o corpo da jovem. Naquele mesmo dia, Maria, ainda possuída pela entidade, retornou àquela ponte. Chegando lá, tirou a roupa e deitou-se no local em que o corpo de Giuseppe fora encontrado. Pouco tempo depois, Maria voltou a si, nada conseguindo lembrar do tempo em que estivera possuída. A polícia local, embora pouco crente nas revelações mediúnicas, interrogou os homens acusados pela entidade de terem matado Giuseppe, os quais não resistindo às pressões, confessaram o crime e foram presos, embora poucos ainda estivessem na cidade. O caso foi bastante noticiado pela imprensa local daquela época.

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