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Homem Solitario

Ninguém mais na rua ousava cumprimentá-lo, pois já sabiam que não era um homem dado a conversas. Morava na pequena vila há muitos anos, e parece que fazia questão de não se envolver com ninguém da vizinhança. Sempre saía muito cedo de casa, tímido e cabisbaixo, aos primeiros raios do sol e, à noite, quando retornava, tinha o hábito de recolher-se cedo. Nada de música ou televisão em sua casa. Ao menos nenhum dos vizinhos jamais ouvira qualquer som de um desses aparelhos vindo de sua casa. Muito raramente, alguém ouvia baixinho, algumas músicas do Roberto Carlos, sempre músicas românticas e tristes. Nem mesmo um bom dia ou boa noite ele costumava dar ou receber. A única coisa que se sabia sobre ele é que era um homem estranho, extremamente calado, solitário e morava na última casa da rua, já perto do córrego. Sempre sisudo, nunca fora visto com alguém, nunca fora visto recebendo em casa uma visita, um parente, um amigo. Seria possível alguém ser tão solitário assim? Todos se perguntavam. Mas quem era ele? de onde teria vindo? Qual o seu verdadeiro nome? Na feira, onde tinha uma modesta barraca de especiarias e temperos, era conhecido apenas com Seu Joca (por alguns poucos clientes). Mesmo no trato com a clientela era de poucas palavras, mas era honesto nos pesos, preços e medidas e, por vender produtos de excelente qualidade, conseguia tirar dali o seu sustento, tinha clientela fiel. Sua casa era muito pequena e simples (varanda, sala, cozinha, dois quartos, um tanque na área externa e um pequeno quintal). Não obstante modesta, estava sempre aparentemente bem cuidada. A calçada era varrida todos os dias, as plantas do pequeno jardim recebiam cuidados e não era raro vê-lo, nos momento de folga, a conversar baixinho com as roseiras enquanto cortava com a tesoura algumas folhas já murchas e galhos secos. Seu gato, o Garrincha, era de uma beleza incomum, do timpo tigrado, porém grande e de pelo brilhante, meio alaranjado. Como era castrado, tinha pouco acesso à rua, e parecia bem cuidado e tranqülo, tão misterioso quanto o dono. Algumas vezes era visto a dormir no colo do Seu Joca, na única cadeira de balanço que ficava na varanda. Um dia o Seu Joca resolveu aumentar o muro do jardim, talvez para ganhar mais privacidade ou, quem sabe, manter-se ainda mais isolado. Algumas de suas vizinhas comentavam que ele parecia mesmo uma pessoa muito triste. Outros tinham medo de que ele fosse uma espécie de foragido da justiça e que por isso evitava um contato maior com quaisquer dos vizinhos. As crianças corriam, com medo, quando o viam chegar do trabalho, se ficavam a brincar até tarde da noite na rua. No imaginário da maioria delas, ele transformava-se em lobisomem, nas noites de lua-cheia. Na verdade, seu Joca era apenas um homem infeliz e amargurado. Perdera os pais, quando ainda muito jovem e com os parcos recursos de que dispunha, comprou sua casa e uma pequena barraca na feira-livre de um bairro próximo. E daqueles parcos recursos, ele sobrevivia. Era apenas um home que sobrevivia. Nunca fora visto bêbado ou com roupas sujas, mas sua vida era de um mistério insondável. Ninguém sabia ao certo sua idade, claro, mas não parecia ter mais de cinqüenta anos. Se tinha filhos ou se fora casado, ninguém jamais conseguiu descobrir. Uma de suas clientes, comentou com um de seus vizinhos que ouvira falar que sua esposa morrera tragicamente, ainda grávida de seu primeiro filho, atropelada por um enorme caminhão. Desde então, comentava-se, ele se tornara aquele ser estranho, insondável e solitário. Foi então que decidira mudar-se para a pequen vila do interior. Vivia como se tivesse, a cada dia, se despedindo da vida, um pouco a cada dia. De tão solitário que era e de tão isolado que vivia, as pessoas não perceberam, de pronto, quando ele desapareceu. Algumas coisas estranhas que foram acontecendo, até que alguém comentou que ele nunca mais fora visto e que a casa adiquiria a cada dia um aspecto sinistro de abandono. O "Garrincha", agora, era visto a perambular pelas ruas, procurando comida nas latas de lixo ou alimentando-se do resto do que os vizinhos, por compaixão, lhe davam. As plantas do jardim, aos poucos foram morrendo e dando lugar ao mato que a cada dia crescia mais. Na feira, os clientes mais assíduos deram por falta dele, mas não tinham como obter notícias e, quando tentavam, as pessoas simplesmente diziam que não sabiam, que há muito tempo não era visto. Certo dia, um dos rapazes que morava na rua, tentou pular o muro da casa e circundar o terreno. Não viu nada de estranho além do que todos já sabiam. Muito mato, ao redor da casa, janelas e portas bem trancadas, todas protegidas por fortes grades. Olhando pelas frestas nada viam e assim foram desistindo de procurar. Meses se passaram e o que se comentava é que ele nunca mais fora visto. Desaparecera de forma tão misteriosa quanto aparecera por ali, um dia. Surgiu um boato de que ele saíra de casa, de madrugada, certa vez, ainda escuro, e não fora mais visto, desde então. Mas ninguém sabia dizer com certeza se aquilo era verdade ou quando havi acontecido. Acostumaram-se à sua ausência. Ratos , lagartixas e baratas começaram a habitar a casa que a cada ano que passava, tornava-se mais deteriorada. Como os vizinhos tivessem medo de arrombá-la, continuaram a vê-la se deteriorar dia após dia. A comanhia de energia elétrica cortou o fornecimento e a companhia de saneamento apareceu um dia para levar o hidrómetro. Na caixa de correios, onde nunca aparecia uma carta, as velhas contas de água e luz foram se abarrotando, até que pararam de ser enviadas e ali ficaram por vários anos. Vândalos iam, aos poucos, apoderando-se das telhas, sobre a laje, até que o teto ficou totalmente desprotegido e começou a ganhar infiltrações que foram se espalhando pelas paredes externas, formando manchas escuras de limo cada vez maiores e nichos de formigas, vespas e outros insetos. A velha cadeira de balanço, na varanda, lá permaneceu e foi perdendo a cor, com o rigor das chuvas que iam e vinham. Passaram-se assim, três, quatro anos e um novo morador chegou na rua. Era um policial militar. Falaram-lhe sobre a casa e toda a história de mistério que cercava a vida daquele antigo morador. Ele, então, resolveu solicitar autorização judicial para fazer uma diligência ao local e adentrar o imóvel. Certa manhã, munidos dos apetrechos necessários, o novo vizinho com mais dois colegas dirigiram-se discretamente ao local, ainda bem cedo e conseguiram pular o muro e arrombar o cadeado da varanda e a porta de entrada. Logo no primeiro cômodo, a mesa estava como fora deixada quatro anos antes, porém completamente coberta de pó com uma toalha já poída, que rasgava-se ao ser tocada. Havia uma caneca de porcelana sobre ela, com o que parecia restos de café com açúcar e muita formigas a passear por alí. Algumas louças ainda sujas, mofadas, na pia da cozinha contígua. O lugar parecia ter sido abandonado às pressas e ter permanecido da mesma forma em que estava nos últimos três ou quatro anos. Muitas teias de aranha por todos os cômodos, velhas contas espalhadas pela mesa e pelo chão... Resolveram primeiro observar o estado das coisas sem tocar em nada. Observaram que havia uma caixa de um antibiótico sobre a mesa, com tarja preta e junto a ela outros remédios (anti-depressivos, análgésicos e um medicamento para controle da pressão arterial). Havia dois quartos, na casa. Os policiais entraram primeiro no menor e não viram nada de significativo, a não ser uma velha cama de solteiro sem cobertas e um armário com alguns mantimentos já completamente deteriorados, tomados pelo mofo e cheios de bichos (arroz, cereais e feijão), além de poucos materiais de limpeza doméstica. A porta do quarto maior estava trancada por dentro e eles se viram forçados a abrí-la com uma chave de fenda. Foi então que depararam-se como uma cena assombrosa, bizarra e sobretudo triste. Sobre a cama de casal, embaixo de um lençol em trapos descobriram um esqueleto em perfeito estado de conservação... Aquele homem era tão solitário que sequer fora enterrado ao morrer, sequer fora procurado por alguém, sequer merecera um velório decente. Morrera sozinho e sem alarde. Sua casa humilde havia sido, literalmente, sua última morada, o seu próprio túmulo!

Espirito na Igreja

Estamos diante de uma fotografia tirada a alguns anos atrás na parte interna de uma Igreja.

Não se sabe qual ano ela foi tirada, nem quem a bateu, mas todos dizem ver um espírito perdido vagando nas noites após as missas e celebrações.

Algumas pessoas dizem nunca terem visto nada, mas até que em um dia, essa pessoa ficou um pouco mais de tempo na Igreja, estava só e resolveu bater uma foto do altar, e sem mais nem menos na revelação apareceu isto.

Você pode notar que acima do altar no círculo claro, aparece a imagem de uma mão terminando na forma da cabeça de um peixe, muitas pessoas dizem ver outra coisa ou outro animal.

Logo abaixo você pode perceber a imagem de um espírito, brilhando no altar.

Suposta foto do Demônio

Fatos
No dia 27 Setembro de 1998, é encontrado um cadáver, muito bem conservado. A primeira vista uma menina vítima de um estupro, recente, com aproximadamente 12 anos de idade. Após uma primeira análise feita pela polícia técnica da cidade, constatou-se que alguns dos objetos pessoais da menina tinham mais de 30 anos. Isto chamou a atenção de uma Universidade Inglesa, que com uma parceria com a polícia local, foi feita uma exumação do corpo.
Feita a análise de DNA, seguida de minuciosos exames, foi constatado que o corpo havia sido conservado, inexplicavelmente, por mais de 30 anos. Foram averiguados todos os crimes ocorridos nesta época mas nenhum bateu com a fisiologia da menina em questão. Porém descobriu-se que ocorreu neste período um desaparecimento de uma menina de dentro de um colégio de freiras, próximo ao local onde o corpo havia sido encontrado.


Foi então feita uma pesquisa nos arquivos da escola para tentar explicar o estranho acontecimento. A menina chamava-se Marian Melisa Taylor e seus arquivos indicavam a data de seu nascimento no dia 6 de junho 1950. Seu desaparecimento no dia 24 de junho de 1962 . No meio dos arquivos da menina em questão, foi encontrada uma foto com a data no seu verso. Porem esta foto estava em péssimo estado, e foi necessário um espectrografia digitalizada a fim de recuperar a foto.
Para espanto dos que estavam fazendo um trabalho de recuperação nesta foto, a menina apareceu despida, com um vulto inexplicável atrás, como se tivesse puxando-a para dentro de uma sala e ela tentando fugir. Porem na foto original, percebia-se claramente a presença da vestimenta tradicional para uma estudante em um colégio de freiras para a época. Um vestido longo, azul marinho, com a cruz de Cristo no peito. E nenhum sinal de vulto algum.
Descobriu-se também que na noite do dia em que a foto foi tirada, a menina desapareceu. Após a foto ter tomado seu formato atual, foram extraviadas inexplicavelmente as outras fotos da menina de dentro dos computadores da universidade e da policia, inclusive a foto original que foi scaneada para que pudessem ser feitos os estudos.
Professores e Mestres de computação gráfica que trabalhavam no caso, não souberam explicar como a foto original transformou-se tão drasticamente. Tentou-se em vão retroceder o processo e chegar a foto original.



Curiosidades
Na foto original afirmam que a postura da menina era normal de quem esta posando para uma foto, com os pés juntos e o vestido longo deixando apenas as sapatilhas de fora.
Algumas pessoas não vêem a imagem da menina, mas vêem a imagem do demônio atrás dela
Outras dizem ver a imagem se movimentando, como se tentasse fugir do satanás. (Essas pessoas após verem a foto tiveram algum parente próximo, geralmente uma filha ou irmã, vítima de violência sexual seguida de homicídio ou simples desaparecimento).


Vejam estes dados matemáticos
A menina foi encontrada 36 anos depois (3+6) = 9
O ano que ela desapareceu foi (1962) = (1+9+6+2) = (1+8) = 9
Numero da Besta (6+6+6) = (1+8) = 9
Agora vamos pegar um número de cada, obteremos o 999
A data cujo ela foi encontrada 27/09/1998 (2+7/9/1+9+9+8) = 9/9/9
Sua foto apareceu misteriosamente com a photopolaridade magnética invertida, ao fazer uma rotação de 180° com os números duplamente encontrados acima "999" encontraremos o número 666, o numero da Besta
O ano que a menina foi encontrada, 1998 que é igual a 3 vezes o numero da Besta 666
A data de nascimento da menina 6 de junho 1950 (6/6/1+9+5+0) ... (6/6/6) ... 666
A data que a menina desapareceu foi 24/06/1962 (2+4/6/1+9+6+2) ... (6/6/6) ... 666
O numero de letras do nome dela Marian(6) Melisa(6) Taylor(6) ... Reparem o número novamente!
O dia em que a menina desapareceu 24 subtraído da data de seu nascimento 6 = 18
3 x 6 = 18 ou escrevendo 3 x 6 de outro modo 6+6+6.
Não seria tudo isso muita coincidência?


Dados
Esta matéria foi tirada de um site de Satanismo hospedado na Inglaterra, que hoje não existe mais. Dizem que a mulher que o fez, sumiu de circulação da Internet e desde então nunca mais se ouviu falar dela. Alguns afirmam que ela ficou louca e suicidou-se, outros que a menina veio busca-la. Algumas pessoas ligadas fortemente ao espiritismo, não tem duvidas em afirmar que a mulher era a própria menina, vinda em forma de um espírito que utilizou o meio de comunicação mais difundido nos dias de hoje, pois teria feito um pacto com o Satanás para que ninguém mais duvidasse dos poderes de Lúcifer (Nome do Diabo) em troca de que ela pudesse descansar em paz, por isso ela mesma haveria indicado o local do seu cadáver para que pudessem encontrá-la.

Quero deixar claro que a Assustador.com.br não tem nada com o satanismo ou o sobrenatural do Diabo, e sim pelos espíritos. Apenas obtém informações semanais de vários arquivos e projetos.


Atenção! se não quiser visualizar a foto, retorne!



Cuidado!!!



Eis a foto.


Foto do Menino Fantasma

- Você não deve fixar o olhar nesta foto
- Não deve nunca olhar nos olhos do menino por mais de 5 segundos
- Se começar a se sentir inquieto "feche" a foto
- Se sentir uma incontrolável vontade de ficar olhando APAGUE a foto de seu micro.

Esta foto foi tirada em 1985, em frente a casa do menino, por um tio do mesmo.
O menino nascido em maio de 1972, teve uma morte sem explicação em dezembro de 1978, neste mesmo local em onde foi tirada a foto. Ninguém sabe qual foi a causa da morte, ele estava com um ursinho de pelúcia nas mãos quando morreu.
O ursinho foi recolocado no quarto do menino que ficou trancado durante 1 semana enquanto a família se recuperava do choque, quando o quarto foi aberto, o ursinho havia desaparecido.

O menino reaparece na foto 7 anos após sua morte, no mesmo local, e com o ursinho desaparecido

Quando a foto foi tirada, não havia ninguém, nem nada no local
O local da foto é uma cidade do interior de São Paulo, cujo nome não deve ser revelado.
Vários fotógrafos analisaram a foto e o negativo e afirmaram ser legítima.
Várias pessoas ligadas ao incidente também morreram de formas estranhas.
O jornal da cidade publicou uma reportagem na época, estranhamente, ao tentar reproduzir a foto, o jornal obteve apenas uma mancha preta indecifrável, o jornalista que fez a matéria, desapareceu semanas depois e nunca mais foi visto.

Fotógrafos e especialistas caracterizaram a figura como um fotespelhotefacto onde, dependendo do foco, torna disforme outras partes da foto, algumas pessoas acreditam que esta foto representa um espectro de uma outra dimensão paralela, onde viveriam as pessoas que já não estão mais neste mundo.

Detalhes interessantes

- Várias pessoas dizem não ver o menino na foto.
- Algumas pessoas não vêem a imagem do menino, mas vêem a imagem de outras pessoas (normalmente mortas) famosas ou parentes;
- Algumas poucas pessoas dizem ver a imagem se movimentando, fazendo sinais com o braço e a cabeça.

A procedência desta foto ainda é um tanto desconhecida, pois a pessoa que nos enviou não quer ser identificada, a família está bastante transtornada com esses fenômenos (este da foto não foi o único), e não quer ser alvo de piadas, nem de programas de TV e jornais sensacionalista.

Fatos estranhos costumam ocorrer com algumas pessoas que observam a foto (por isso a advertência), muitos atribuídos ao espírito do menino que de acordo com especialistas, ainda vaga pela Terra, e pela casa onde a foto foi tirada. Dizem que se alguém tem uma morte prematura, permanece em um plano paralelo até que complete o seu ciclo. Muitas vezes estas pessoas por algum motivo conseguem transpor a barreira das dimensões e aparecer para os vivos, por forma de fotografias e muitas outras formas. Há quem jure que já viu alguma pessoa morta em uma TV fora do ar por exemplo.

Recomendamos não olhar a foto durante muito tempo.

A Noiva e o Motoqueiro

Esta lenda é da minha cidade!!

Á alguns anos atrás,haveria um casamento aqui em Ituiutaba.

Quando o noivo estava esperando a noiva na porta da igreja ela chegou,e atrás do carro apareceu uma moto,ela montou na moto e fugiu.

O noivo os perseguiu e entraram numa estrada de terra na Triálcool (uma empresa aqui da minha cidade). De repente,o motoqueiro foi atingido com um golpe na cabeça, separando-a do pescoço matando juntamente com ele, a noiva que estava na garupa.


Conta-se que até os dias de hoje este motoqueiro anda á noite naquelas estradas sem a cabeça e com a noiva na garupa.

O desaparecimento de colônia de Roanoke

A tragédia da Colônia Perdida teve início em meados de 1587. Talvez o termo “tragédia” não deva ser aplicado ao caso em questão. Na realidade, até os dias de hoje, não existem provas concretas do destino da colônia inglesa de Roanoke e, por conseguinte, impossível torna-se qualificar seu fado.

As teorias sobre seu desaparecimento surgiram proporcionalmente ao crescimento do interesse dos estudiosos em sua história. Paralelamente aos fatos científicos explorados, crendices e superstições reivindicavam seu lugar como responsáveis pelo fadário da colônia inglesa.

Apesar de seu desaparecimento estar coberta por um denso véu de dúvidas e contradições, a história da colônia de Roanoke não compartilha de tais características. Pelo contrário, encontra-se fortemente estruturada em fatos e documentos históricos.

O comandante inglês John White, em companhia de um grupo de agricultores, dirigiu-se a Ilha de Roanoke, com o intento de se encontrar com 15 homens ali deixados, no ano precedente, por Sir Richard Grenville, também integrante das forças armadas inglesas.

Ao chegarem ao local onde o pequeno grupo fora deixado, tudo que encontraram foram os restos mortais – ossos - de um dos homens de Grenville. Não havia sinais dos demais.

Por motivos ainda obscuros, optaram por se estabelecer novamente na Ilha de Roanoke. Casas foram erguidas e uma pequena vila surgiu.

Dentre os exploradores, encontrava-se um índio de nome Manteo, o qual foi de suma importância para o restabelecimento das relações diplomáticas entre os ingleses e os nativos de uma ilha próxima, a de Croatoan. No dia 13 de agosto, Manteo foi catequizado e declarado Lorde de Roanoke e Dasamonquepeuc, como recompensa por serviços prestados a Coroa. Dias depois, nasceria Virginia White, neta do comandante John White, assim batizada por ser a primeira criança de descendência inglesa nascida no Novo Mundo.

Com a partida do comandante White no 27º dia, a história dos eventos ocorridos na colônia tornaram-se um trágico mistério. Ele partira com o intento de trazer pessoal e suprimentos para a colônia, deixando para trás parte de sua família. No entanto, seus planos para retornar a Roanoke foram frustrados pelo recrutamento das forças navais inglesas. Fora declarada guerra contra a Espanha.

Anos passavam sem que John White conseguisse organizar uma nova expedição para o Novo Mundo. Em 20 de março de 1590, utilizando-se do que restara de sua influência perante a corte, White conseguiu embarcar para a colônia, sem os pleiteados suprimentos e pessoal. Afinal, embarcara como um simples passageiro.

Após meses de atividades militares, a expedição na qual se integrara, a expedição Wattes, no dia 12 de agosto de 1590, ancorou próxima à parte nordeste da Ilha de Croatoan. Certamente, se possuísse as informações que viria a adquirir seis dias depois, o comandante White requisitaria uma busca naquela ilha.

Já ancorados próximos a Roanoke, a tripulação pôde observar fumaça que subia da terra, enchendo-lhes de esperança quanto à segurança da colônia e de seus integrantes. Na manhã do dia seguinte, dois botes deixaram o navio em direção a praia. Durante o percurso, observaram uma nova coluna de fumaça, porém, em local diverso do que haviam visto na noite do dia anterior. Optaram, então, por investigar os sinais de fumaça mais recentes. A busca foi cansativa e inútil, pois não encontraram quaisquer sinais de seres humanos no local do fogo.

Novamente no interior do navio, eles observaram um ponto de luz na região norte da ilha. Dirigiram-se, no dia subseqüente, para o local onde avistaram a luz, mas tudo o que encontraram foram restos queimados de madeira. Daquele ponto, decidiram dirigir-se para o local onde Comandante White deixara estabelecida a colônia anos antes. Durante o percurso, nada de relevante foi observado, com exceção de algumas pegadas, provavelmente deixadas por nativos durante a noite.

Ao se aproximarem da vila de colonos, notaram as letras “CRO” incrustadas, em letras romanas, em uma árvore na base de um monte próximo. Guiados até o local das casas, acharam-nas, para seu desespero, derrubadas e destruídas e, a área em torno da pequena vila, cercada por estacas de madeira, como uma frágil muralha. Em uma das vigas principais, White encontrou a inscrição “CROATOAN”.

Ficara estabelecido, nos dias que antecederam a partida de John White, que, em caso de necessidade de remoção da colônia para outra localidade, este lugar seria a Ilha de Croatoan, e que, se tal mudança fosse forçada, levada por circunstâncias hostis, os colonos deveriam, de alguma forma, incrustar os dizeres “CROATOAN”, seguido de uma cruz de malta. Na inscrição encontrada pela expedição inglesa, não havia sinal da mencionada cruz.

A busca continuou, e John White percebeu, no interior das poucas casas que permaneceram erguidas, que os objetos encontravam-se cobertos por lodo e grama, tornando evidente que vila restava-se abandonada há muito. Ainda, no local onde os botes costumavam a ser ancorados, não havia qualquer sinal dos mesmos, ou de quaisquer outros equipamentos.

Comandante White, em sua primeira estada na ilha, deixara enterrados mapas, ilustrações e livros em um lugar secreto, de forma que pudesse encontrá-los posteriormente e se guiar através deles. Seus pertences foram misteriosamente encontrados e destruídos.

Diante de tamanha tragédia, uma pequena esperança ainda teimava em queimar em seus corações: sua filha, sua neta, bem como todos os demais colonos, poderiam ter se refugiado na Ilha de Croatoan, terra Natal de Mateo, como apontava a evidência incrustada em madeira.

Uma tempestade formava-se e o comandante e sua trupe retornaram ao navio. No dia seguinte, acordaram em dirigir-se a Croatoan, porém, o clima tempestuoso não permitiu. Traçaram um plano segundo o qual dirigir-se-iam para oeste em busca de água fresca e suprimentos, retornando, então, à sua desesperada busca. Novamente, os elementos não contribuíram com o comandante inglês. Incapacitados e derrotados, eles rumaram de volta à Inglaterra.

John White não conseguiu angariar recursos necessários a uma nova expedição, e o destino de sua filha, de sua neta, e de toda a colônia de Roanoke, perdeu-se para sempre nos jardins da História.

Não obstante os mistérios que, ainda hoje, envolvem a Colônia Perdida, teorias de todas as sortes - incluindo furacões, doenças e abduções alienígenas – reproduziram-se.

Duas teorias tomaram a dianteira na corrida por credibilidade.

Algumas evidências apontavam para o extermínio dos colonos, praticado pelos hostis nativos. Ora, como já foi explicitado, uma expedição precedeu a de John White; porém, apenas restos mortais foram encontrados. Da mesma forma, a disposição das estacas de madeira, postadas em torno da vila, como uma espécie de cerco protetor, indica a necessidade de proteção contra atentados externos. Mas, neste caso, no momento em que deixavam registrado seu destino – quando incrustaram a palavra “CROATOAN” em uma das árvores – uma cruz de malta deveria ter sido ali colocada.

A teoria mais aceita, no entanto, diz que os colonos deixaram a Ilha de Roanoke – provavelmente devido a uma forte seca que assolou a região – dirigindo-se à Ilha de Croatoan, onde encontraram receptividade por parte dos nativos, em muito devido à presença de Mateo, natural daquela ilha. Acredita-se que os nativos que foram posteriormente ali encontrados possuíam traços do homem branco, o que corroborou fortemente para esta teoria.

Aparentemente, nenhum recurso, em nosso mundo conhecido, será capaz de desvendar a lenda da Colônia Perdida, informando, com precisão, seu destino. Resta-nos crer no melhor dos fados, e acreditar que os fantasmas de Roanoke descansam em paz.


Mapa mostrando a ilha de Roanoke

Caroneiro

O Interior do Nordeste é repleto de histórias de assombrações, a que vou relatar agora, há um bom tempo vem aterrorizando os motoqueiros daquela região, porém, só fui realmente dar ênfase à essa história quando acompanhei de perto o relato de um homem. Vou chamá-lo de Pedro.

Pelo meu ponto de vista, Pedro era uma pessoa um tanto quanto descrente, não levava nada muito à sério, nem mesmo a própria vida, era bebedor, briguento, farreiro e só andava em alta velocidade em sua motocicleta. Não possuía uma inteligência das melhores, motivo pelo qual me fez acreditar mais ainda em seu relato. Vamos à ele.

Era Janeiro de 2004, época de férias e de maior número de acidentes de moto naquela região, há mais ou menos uns 6 ou 7 anos, rolava uma lenda urbana de um caroneiro fantasma que assombrava alguns motociclistas em um cruzamento de uma estrada de chão que ia de uma pequena cidade à outra, estrada completamente deserta e cercada por plantações e matas; Essa aparição não acontecia com freqüência, acontecia com o irmão, do primo, da tia de um amigo de alguém, sempre com pessoas bem distantes, o que reforçava a lenda.

Em uma tarde de Domingo, estávamos todos bebendo e conversa vai, conversa vem, acabamos chegando na história do caroneiro, Pedro riu, ficou rindo e dizia: “Se esse sem-vergonha pegar carona em minha moto eu cobro a viagem... hua hua hua!”. Falamos sobre o número de pessoas que caiam naquele cruzamento e novamente Pedro caçoava: “Cai porque não pilota! Não tem alma no mundo que me derrube da moto!”, nesse momento me deu uma sensação muito ruim, e ele apenas dava muita risada.

Foi ficando tarde, o sol já tinha se posto a um bom tempo, me retirei para a casa de meus avós e Pedro disse que ia na casa de um amigo e logo depois para a sua, precisava pegar uns DVDs e tinha que ir logo antes que seu amigo fosse dormir. Entrei em casa, liguei a TV, vi um pouco do Fantástico e fui deitar.

No dia seguinte, um amigo meu veio em casa logo cedo e dando muita risada disse: “O Pedro caiu da moto ontem, disse que uma alma penada derrubou ele! Não foi nada grave, torceu o pé mas que foi engraçado foi! Hua hua hua”. Ficamos rindo da situação, e logo fui na casa do Pedro para ver se estava tudo bem. Chegando lá me deparo com um Pedro diferente, o ar de Machão tinha ficado para trás e ali estava um garoto assustado, estava na sala com o pé em cima de uma cadeira, enfaixado, perguntei se estava tudo bem e ele logo respondeu: “Não tá nada bem mermão! Ontem eu tive o maior medo da minha vida!”. Senti vontade de rir, até pensei que ele estava inventando historinhas para cobrir a desculpa que estava bêbado e caiu da moto, mas o depoimento a seguir me fez pensar de novo.

Mal cheguei ele já começou a falar: “ Ontem a noite, quando saí daqui da praça, e fui pra casa do Claudio pegar os filmes, já estava me sentindo bem, tinha até melhorado da cachaça! Tudo estava tranqüilo, até chegar naquele maldito cruzamento. Antes de chegar na árvore, (Nesse cruzamento existe uma árvore centenária, muito velha mesmo) avistei uma presença estranha, parecia uma pessoa, mas não consegui ver suas pernas, era tudo um borrão, acelerei mais a moto e passei com toda velocidade ao lado da árvore, na hora me lembrei do caroneiro, e quando olho no retrovisor não vi mais nada, só poeira, fiquei mais tranquilo, porém percebo que do meu lado estava uma pessoa correndo de quatro como se fosse um cão usando chapéu, ficava rindo e arfando como se estivesse cansado, comecei a tremer inteiro, e aquele ser de repente sai para o lado entrando dentro do mato, comecei a orar e suar frio quando de repente sinto um peso na garupa de minha moto, alguém sentou na garupa comigo à 120km/h, algo impossível e somente dizia uma coisa: ACELERA PEDRO... ACELERA PEDRO... eram várias vozes juntas, mas ao invés de acelerar, diminui a velocidade, diminui muito, a moto derrapou e cai, ficou um silêncio mortal onde eu estava, só o barulho do motor e o farol iluminando um monte de mato, levantei a moto, subi e voltei pra casa por outro caminho, só fui perceber que estava com o pé torcido quando cheguei!”.

Senti que o Pedro não estava mentindo, o cara estava chorando, falei pra ele não brincar mais daquele jeito com o que ele não conhecia e disse para passar uns tempos sem andar de moto, pois nem todo mundo diminui a velocidade na hora do pânico, e com certeza aquele ser sobrenatural não estava querendo só assusta-lo.

Pacto

Em mais uma noite de 2008, eu fui dormir tranquilamente. Sem perceber eu ja me encontrava em um campo semelhante ao de futebol e cercado por árvores e gritei umas três vezes em alta voz:

Lúcifer, Lúcifer, Lúcifer. E quando menos esperava, apareceu um homem que tinha em suas mãos um pergaminho de luxo e ele me mostrou o pergaminho e queria que eu assinasse o mesmo.Tentei ler o que estava escrito mas não consegui, só consegui gravar uma foto de um homem que lá estava. Nela o homem estava vestido com roupa de gala, parecendo um empresário riquíssimo. O rapaz que trazia o pergaminho pegou o meu dedo e furou... daí então corri.....



Bem... o que posso dizer? Digam-me vocês. Até mais...

Ele veio me dar um aviso 24 anos atrás

Em 1983 morava em Canoas no RS com um filho de quase 2 anos, meus irmãos de 16 e 17 vinham me visitar aos fins de senama e fizeram amizade com um rapaz da nossa rua ,o Tide, então os finais de semana eram na minha casa que se reuniam. Um dia esse rapaz faleceu atropelado por um ônibus, o pai morreu um ano depois, certamente de tristeza, pois mudou muito desde a morte do único filho homem. Era uma família antiga e respeitada na região, tanto que após a morte do pai a rua recebeu seu nome. Meus irmãos passaram a me visitar menos porque a lembrança do amigo morto não lhes fazia bem, continuaram vindo, mas só de vez em quando. Algumas semanas após sua morte tive um sonho que esqueci e só lembrei quando ví meu irmão chegando dias depois, comentei com ele, mas me arrependi de tocar no assunto visto a tristeza que ficou e no mínimo me achou maluca. Nunca mais falei desse sonho a ninguém.

No sonho eu abria uma porta que não era da minha casa, via uma cerca de ferro bonita, uma calçada de pedras de basalto negro que sempre achei bonito. Na calçada parado com as mãos nos bolsos estava um homem de cabelos encaracolados pelos ombros, moreno, vestindo calças de soldado, e ao lado dele o Tide. O moreno olhava pra rua e o Tide se virou, me olhou, sorriu e não disse nada, mas foi como se me dissesse 'faça alguma coisa'. Um jeito no olhar me pedia que fizesse algo. Não entendi nada, só senti que tinha algo errado ali, uma pressa, um medo, mas ele sorria, não dava pra entender. Parei de pensar no sonho pois não tinha nada haver com minha vida real, não conhecia esse homem moreno, não era nenhum dos meus irmãos e não queria ser chamada de louca. 18 anos se passaram e tive mais 2 filhos, mudei de casa, um sábado frio com chuvinha fininha não fui trabalhar, depois do almoço todos foram ver tv, cada um em seu quarto, fiquei terminando serviços no pc e deu sono também. Ia me deitar quando notei que o quarto do mais velho, esse que tinha 2 anos quando Tide morreu, estava escuro, então ele havia saído sem que eu visse, coloquei um casaco e sai na rua ver onde tinha ido. Devia estar perto porque tinha acabado de ver ele abrindo a geladeira. Abri a porta e ví ele na esquina olhando pra rua, falei pra sair da chuva que apesar de finhina poderia dar uma gripe, sei lá, coisa de mãe. Ele como sempre falou '' to indo''. A rua estava deserta. Acho que a vizinhança toda resolveu tirar um cochilo naquele sábado frio. Fechei a porta e ai sim me deu o arrepio. Era ele o homem moreno de cabelos compridos, até a calça do quartel. Mãos nos bolsos, tudo igual. A calçada de pedras pretas que mandei fazer, não sei exatamente o que senti, só sabia que tinha que tirar ele dali. Tinha que fazer ele sair daquele lugar. Abri de novo e chamaei, ele falou 'to indo''. Tive um acesso de furia tão grande que ele se espantou e entrou, não sei o que me deu, mas eu TINHA QUE TIRAR ELE DALI. Entrou e ainda esperei que assaltasse a geladeira de novo, fosse para o quarto e esperei ouvir o som da TV sendo ligada e o barulho da cama quando se deitou. Ai fui deitar e a agonia passou. Cochilei logo e meio dormindo ouvi som de ambulância e polícia. Cochilei de novo e ouvi mais outra ambulância. Uns 15 minutos depois meu caçula me acorda, a vizinha me chamava. Duas meninas filhas de um funcionário meu, que por acaso moravam em frente a casa da menina que meu filho estava de namorico foram atropledas uma quadra da minha casa. Ficamos falando e ninguém sabia direito o que tinha acontecido, porque elas estavam na rua, indo aonde? Quem as atropelou? etc... De noite meu funcionário veio me falar que tinha acontecido, estavam as duas no hospital muito mal, muito em choque, não dizia coisa com coisa. Acalmei ele e disse que tirasse o tempo que fosse necessário. Na outra noite ao chegar do trabalho soube como tudo aconteceu, a mãe da namoradinha de meu filho não a deixou sair porque chovia, menina do tipo frágil que adoece fácil, caçula. Como tinham marcado encontro, pediu as amiguinhas que fossem chamar meu filho. Quando não o viram na esquina voltaram e um bebado as atropelou arrastando por vários metros. Uma morreu no mesmo dia a outra uma semana depois. Meu filho estaria junto se não fosse o sonho com Tide. Obrigada Tide.