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Misteriosa tumba no cemitério de Christ Church

Num morro acima da baía de Oistins, no Ocidente, você pode ver uma tumba vazia por quase 200 anos. Está sempre em perfeitas condições, mas continua vazia até a data de hoje, pela simples razão de que há caixões que são depositados nela e imediatamente jogados para fora ou colocados em estranhas posições. Os fatos são relativamente simples, descritos por muitas testemunhas e os juízes já estão habituados aos relatórios minuciosos e precisos das pessoas. Tudo ainda está arquivado nos arquivos britânicos, como a ilha de Barbados e de Londres, incluindo as medições, desenhos e declarações sob juramento. Muito menos simples são as explicações possíveis.Terremoto? Esta é a tumba que se encontra na parte mais baixa e que, em qualquer caso, não tem efeito sobre outros túmulos do cemitério. Inundações? O cemitério é sobre uma colina e há ainda todas as outras tumbas que estão intactas.

Ela ainda está esperando por uma explicação, uma vez que, no que diz respeito a fatos, que são considerados como certos e inquestionáveis.

A data desta tumba consta como construída na primeira metade do século XVIII. Tal como os outros túmulos da época, no mesmo cemitério, foi construída parcialmente no subsolo, em uma escavação de rocha, e por dois terços de paredes construídas em pedra, com uma pedra grande tipo laje utilizada como porta, formando uma pesada porta de cimento e selada após cada enterro. Esta tumba foi construída por uma família chamada Elliot, em 1724. A primeira pessoa que veio a falecer teve seu lugar com certeza...

Alguns anos depois foi enterrada uma senhora chamada Thomasina Goddard, em 31 de Julho de 1807. Não está claro por que a Sra. Goddard foi sepultada na tumba da família Elliot, que era proprietária e que continuava em vida naquela época. Não se sabe também, nem como esta tumba, passou para a família Chese. Ainda assim, em 22 de Fevereiro de 1808, uma garota chamada Mary Ann Chase Maria, filha do Honorável Thomas Chase, foi morta e enterrada nesta tumba.

O túmulo foi aberto novamente em 6 de Julho de 1812, para receber o corpo de Dorcas Chase, irmã mais velha de Mary Ann. Os outros dois caixões anteriores, estavam em seu lugar. Um mês depois, em 9 de Agosto de 1812, Thomas Chase, que também faleceu, foi levado para a tumba. Foi descoberto, então, que os caixões das duas irmãs não estavam apenas deslocados, mas aparentemente jogados e mesmo lançados dentro do Túmulo. O caixão de Mary Ann estava no canto oposto de onde foi deixado e em pé na parede da tumba. Movidos pelo espanto, a família de Mary Ann pediu uma explicação que não poderia ter sido dada naquele momento. Tudo foi colocado em ordem e, como sempre, a tumba foi fechada e novamente lacrada. Pouco a pouco, foram esquecendo o incidente que aconteceu naquela tarde, naquele cemitério.

Quatro anos se passaram e um rapaz, Samuel Brewster Ames Chase (membro da mesma familia) morreu em seu turno, no dia 25 de Novembro de 1816, e devido ao último acontecimento o pessoal do cemitério decidiu abrir a tumba desta vez na presença dos membros da família. Todos os caixões, exceto o da primeira ocupante, Sra. Goddard, estavam soltos, em todos os sentidos, como se houvesse passado um furacão no local! Dois meses mais tarde a tumba foi aberta para abrigar outro falecido da família, Brewster, que foi morto durante uma rixa. Desta vez, todos os caixões estavam amontoados e com os pinos invertidos! Finalmente em 17 de Julho de 1819, a Sra. Thomasina Clarke foi levada para o cemitério. Novamente ao abrir a tumba, todos os caixões se encontravam chocados uns com os outros!

Lord Combermere, governador da ilha, com ajuda de acampamentos, trouxe todos os representantes da justiça e uma grande multidão para assistirem o enterro e a abertura da tumba. Lord Combermere assumiu comando das operações. Ele foi o primeiro a considerar o Túmulo como que feito por arquitetos. Pois todo o acesso dentro dele era impossível, a menos que a porta, com o cimento e os selos, tivessem sido arrombadas por algum mal feitor (mas que estavam intactas). O governador mandou colocar todos o caixões em ordem e, então espalhar areia no piso da tumba e deu o caso como encerrado. Todos os caixões foram novamente lacrados e colocados pinos novos, assim como foram certificados de estarem em bom estado, com exceção do caixão da Sra. Goddard, que já estava bastante gasto pelo tempo, e foi colocado em um canto da tumba.

Foram feitos planos e mapas de localização exata dos outros caixões, tudo foi verificado antes de lacrarem novamente a tumba.

Oito meses mais tarde começaram os falatórios acerca do cemitério. Sem hesitação, Lord Combermere chama as autoridades religiosas e representantes do exército, arquitetos com os seus esboços e pedreiros, e em 18 de Abril de 1820, eles abriram a tumba na presença da família Chase. No interior da tumba não havia marcas na areia, os pinos em todos os caixões estavam intactos, não havia um traço sequer de arrastamento de objetos, nada... Mas todos os caixões estavam empilhados uns sobre os outros, alguns de cabeça para baixo, apoiados contra a parede!

A família Chese, apavorada, abandonou o que ela considerou hoje como "uma luta desigual e absurda". Ela mandou tirar todos os caixões e colocar em outra tumba...

E quanto a esta aí... Continua vazia, pois os fatos são inexplicáveis até a data de hoje!

Croatoan

A lenda de Croatoan começa com as tentativas de se estabelecer uma colônia em terras americanas.

Os ingleses precisavam fundar assentamentos se quisessem manter a posse sobre essas terras. Mas pense o quanto isso era difícil, se hoje tudo em matéria de informação e viagens é uma coisa rápida, nesse séculos as viagens demoravam meses. E para voltar a um determinado local poderia se levar meses, anos, e imagine se houvesse uma guerra ou piratas atrapalhando.

Os ingleses, para demarcar território, mandaram colonos para o Novo Mundo. Esse primeiro assentamento inglês era composto apenas por homens. Nada de mulheres ou crianças. Eles ficaram lá por algum tempo, mas devido à falta de condições e depois de enfrentar vários invernos rigorosos, eles resolveram voltar para a Inglaterra, abandonando o local. O capitão Francis Drake , que estava passando pelo Novo Mundo, deu uma carona para eles em seu navio.

Mas os ingleses não desistiram. Em 26 de abril de 1587 dois barcos partiram, um com colonos e outro com suprimentos. Dessa vez, eles levaram mulheres e crianças porque eles realmente queriam estabelecer uma colônia permanente. Eles chegaram lá e reconstruíram as casas que foram deixadas pelos antigos colonos e que já estavam tomadas pelo mato.

Nesse meio tempo, no dia 18 de agosto, nasce a neta do governador, Virginia Dare , a primeira criança a nascer em solo americano. Na verdade seria a primeira criança americana de origem inglesa, e nem poderíamos dizer que seria a primeira de descendência européia porque os vikings já haviam estado no Novo Mundo.

Após alguns dias, mais precisamente no dia 27 de agosto, o governador John White voltou à Inglaterra a pedido dos colonos, pois eles queriam que ele intercedesse pela colônia, buscando ajuda e suprimentos. Mesmo relutante, talvez em abandonar a filha e neta, ele partiu.

Mas quando chegou na Grã Bretanha eles não pode mais voltar, os ingleses tinham sido atacados pela “Armada Invencível” do rei Felipe II da Espanha e a guerra impediu qualquer tentativa de voltar ao Novo Mundo.

Muitos anos depois, ele retornou em 1.590, a única coisa que ele encontrou foi a cidade vazia, totalmente tomada pelo mato, coisas espalhadas pelo chão. Ninguém. Nem corpos, nem sangue. Nada. Somente uma palavra escrita em um tronco de árvore, “Croatoan”.

O estranho desaparecimento e a palavra Croatoan deram origem à muitas e muitas lendas. No imaginário norte-americano eles foram todos abduzidos ou levados por alguma coisa e com certeza seria uma coisa maligna. Durante os 15 em que eles permaneceram no lugar, diz no livro que eles ouviram muitas coisas estranha na cidade, vozes, gritos e até assobios no meio da floresta... e nada além disso se sabe.

DEMÔNIO ÍNDIGENA

A palavra Croatoan é ligada muitas vezes a croaton, um tipo de demônio indígena. Mas não pude ver mais detalhes porque a única coisa que encontrei na internet foi “Buffalo child (Croaton) Curse on Arrowhead” algo a ver com búfalo e ponta de flecha. Nada mais.

A História por trás de Alice

Primeiramente, desculpem se o conteúdo é repetido, mas gostaria de compartilhar isso com vocês.

Todos já devem ter assistido 'Alice no País das Maravilhas' da Disney, certo? Quem tem um olhar digamos, mais profundo para as coisas deve ter percebido que é um filme bem viajado, fora dos padrões infantis (como a maioria)...

O que eu acho que muita gente não sabe, é que o autor de Alice era um cara bem estranho. Primeiro, seu nome não era Lewis Carroll, e sim Charles Lutwidge Dodgson, nasceu na Inglaterra em 1832, foi matemático, lógico, fotógrafo e romancista foi reconhecido como tal após o seu sucesso com Alice no País das Maravilhas, publicado em 1865. Faleceu em 1898, com 66 anos. Lewis Carroll era um homem muito tímido, e gostava muito de crianças (apenas as do sexo feminino) e de lhes contar histórias. Lewis enquanto lecionava em Oxford conheceu Henry Liddell, pai de 3 meninas - Alice, Lorina e Edite.

A verdadeira Alice era a filha de Henry, uma garotinha de 7 anos que virou musa inspiradora do livro, "Melhor Amiga" e modelo de uma série de fotos...

O fato é que a literatura de Carroll está longe de ser tão despropositada quanto parece. A mãe de Alice queimou cartas de Lewis Carroll, nas quais ele se despedia da menina com "10 milhões de beijos" e costumava pedir cachos de cabelos de presente para beijar.

Pelo que li, sob a aparência sóbria, escondia-se um sentimento de culpa que o corroía de forma constante e implacável... Quando tinha oportunidade gostava de desenhar ou fotografar meninas seminuas, com a permissão da mãe. A maioria das fotos foram destruídas ou devolvidas, mas quatro ou cinco fotos ainda sobrevivem.

Uma é de Evelyn Hatch, fotografada totalmente nua em 1878.

A maioria dos personagens de Alice foram inspirados em pessoas e fatos reais pertencentes ao cotidiano de Lewis, como o grifo talhado em madeira na Catedral de Ripon, onde o pai de Lewis trabalhava como reverendo.

Sem querer fazer propagandas, mas achei interessante postar isso aqui:

Lewis será retratado no filme "Phantasmagoria: As Visões de Lewis Carroll" em que o próprio Marilyn é o próprio Lewis e o diretor.

Creio que não será muito bom com Marilyn atuando, mas... é esperar pra ver!

Sinopse: Um escritor assombrado em um castelo isolado é atormentado por noites insônia e visões de uma garota chamada Alice. Ele se encontra tornando-se um sintoma de sua própria invenção. "Agora meus pesadelos sabem meu nome." Ele é Lewis Carroll. Aterrorizado com o que o espera a cada noite.

Para quem não sabe, Phantasmagoria quer dizer é uma série de acontecimentos envolvendos mudanças drásticas de intensidade de luzes e cores; e também muitas vezes interpretado como um estado abstrato onde o real e o imaginário se misturam. E que é o nome de um poema do próprio Lewis.

O Filme provavelmente será lançado em 2010.

Espero que tenham gostado!