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Vale do Anhangabaú, o vale do mau espírito

O vale do Anhangabaú é envolto em mistérios, em seu subsolo passa o rio Anhangabaú que em tupi-guarani significa mau espírito, ou seja rio do mal espírito, ou onde mal espírito bebe água.

Ele nasce no atual bairro do Paraíso, no subsolo de onde hoje fica a Avenida 23 de Maio, segue pela própria Avenida 23 de Maio, Vale do Anhangabaú até desaguar no rio Tamanduateí na Avenida do Estado.

Na época da colonização de São Paulo, indígenas tinham medo de cruzar o rio, diziam que sofreriam ataques do Anhangá, uma criatura maligna da mata.

O Anhangá se apresenta sob a forma de vários animais, entre eles galinha do mato, morcego, macaco, rato, humano mas principalmente como um veado branco com olhos de fogo e uma cruz na testa entre os olhos. Quando tem contato com algum humano, traz para quem o viu a desgraça e os lugares freqüentados por ele são ditos mal-assombrados. Ele protege os pequenos animais e plantas dos seres humanos, ou seja, não deixavam nem os índios caçarem para subsistência.

Na atualidade o vale do Anhangabaú abriga em sua volta centenas de prédios altos e alguns centenários, dentre esses são tidos como mal-assombrados o prédio dos correios, o teatro municipal, o edifício Martinelli, Edifício Joelma o Edifício Andraus e a câmara dos vereadores de São Paulo. Os 4 últimos são palcos de grandes desgraças, que são os incêndios do Joelma e Andraus e a morte do garoto que caiu de vários andares no poço do elevador do edifício Martinelli e a câmara dos vereadores de São Paulo foi por onde ficáramos corpos dos mortos do incêndio do Edifico Joelma. Até o famoso castelinho da Rua Apa, não fica tão distante do Vale do Anhangabaú.

É a única região urbana do Brasil que concentra tantos casos sobrenaturais em seu entorno, seria a ação do Anhangá por os seres humanos terem destruído toda a natureza em volta do rio Anhangabaú? Sensitivos afirmam que o vale do Anhangabaú emite energia muito ruim, o que faria com que seu entorno absorveria parte dessa energia.

Por isso fica o tema a analisar: Existe relação entre essas desgraças e o vale e seus espíritos? Porque os maiores incêndios com vitimas da cidade aconteceram no entorno do Rio Anhangabaú? Porque a Avenida 23 de Maio, onde o rio Anhangabaú passa é uma das avenidas com maior número de acidentes com morte de São Paulo? Porque há vários prédios em seu entorno tidos como mal-assombrados?

Gostaria de saber a opinião dos leitores, o que acham?

4 comentários:

  1. Oi MR. Preciso falar com você sobre o seu blog. Talvez possamos fazer algumas coisas juntos. Você usa msn? o meu é antoniogornatti@hotmail.com . Caso não use msn, me mande um email para esse endereço com algum contato seu para que possamos falar.

    Abraços e obrigado,

    Antonio

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  2. Bem, não creio que desgraças se relacionem à idéia do Vale ser o lar de um mau espírito. Vejamos:

    Quanto ao incêndio do Andraus e do Joelma: na década de 70, pouco se importavam as autoridades com segurança. Não havia nada que pudesse deter estes incêndios nos edifícios, tal como hidrantes, detectores de fumaça, disjuntores que fazem cair as redes elétricas quando em curto, sprinkles (deve ser isso), portas corta fogo.

    As construções eram mal feitas, uma vez que havia fios elétricos passando sem proteção por sobre material altamente combustível.

    Por que não acontece mais qualquer incêndio da proporção destes dois? Porque hoje o corpo de bombeiros está em cima de qualquer construção e todas devem estar de acordo com as normas contra incêndios.

    Quanto à 23 de Maio, é um ponto de acidentes porque os motoristas correm demais, não respeitam um ao outro, uma vez que brasileiro é um povo sem o mínimo de civilidade. Tudo seria uma questão de educar. Adulto se educa mexendo no bolso e criança com conversa e palmadas.

    O garoto do Martinelli: toda vez que formos tomar um elevador devemos estar atentos se realmente ele está ali. Isso foi descuido de quem acompanhava o garoto. Crianças devem sempre estar seguras pelas mãos, principalmente em locais que representam perigo.
    Sobre os fantasmas, campos eletromagnéticos e infra-som nos perturbam e provocam visões e aquela sensação de calafrios.

    Não é de se estranhar que ocorram em túneis de metrô, edifícios e determinadas casas. Temos de captar e saber de onde vêm tais ondas, geralmente oriundas da rua (vibrações no solo) ou algum córrego que passa nas imediações ou ainda de animais ou ecos em cavernas subterrâneas. Estas freqüências entram em ressonância conosco e criam imagens esbranquiçadas, interpretadas como fantasmas.

    Sobre ondas eletromagnéticas, estamos cercados por elas e, muitas vezes, há pontos onde ha alta concentração de minérios ferrosos que provocam tal fenômeno uma vez que a terra possui um campo magnético que interage com estes minérios e causam o fenômeno.

    Outro ponto é a forte tendência de nosso cérebro ser supersticioso. Qualquer coisa, interpretamos como rostos, corpos, imagens, etc. também existe o fator medo, que nos sugestiona a ver e ouvir coisas, principalmente quando sabemos de determinadas histórias realmente apavorantes como aquelas por que passaram as vítimas de incêndios do Andraus e do Joelma.

    Até hoje, olho para cima e me lembro das cenas (eu tinha uns 7 anos na época). Já adentrei ao Andraus e não senti nada de errado. Confesso que até o momento jamais vi um fantasma, anjo, vampiro, lobisomem ou coisa que o valha.

    Somente uma situação me convenceria de que fenômenos para-normais existem: se uma das 13 almas do Joelma se identificasse a um médium e dissesse:

    “Olha, eu sou o fulano ou a fulana que estava naquele elevador. Meus pais e irmãos estão em tal lugar. Por favor, procurem eles”.

    Se achassem esses fulanos e se procedesse a um exame de DNA que realmente constatasse a veracidade do fato, eu sinceramente passaria a acreditar em tudo isso. É impossível que, coincidentemente, 13 pessoas que entraram naquele elevador fossem sozinhas.

    Fazer psicografia de quem se tem conhecimento é mole. Sem querer, em nosso desespero sutilmente médiuns conseguem informações necessárias para realizá-las. Mas um caso desses, conforme apresentei, nunca vi.

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