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Cientista encontra água em meteorito

Um meteorito que em 1998 caiu em um pátio ao oeste do Texas contém as primeiras amostras de água extraterrestre conhecida na Terra
As bolhas microscópicas cósmicas de água estão presas em cristais de halita, mineral que serve de matéria-prima para o sal de mesa, porém neste caso se adotou tonalidades azuis e cor púrpura por causa do efeito da radiação

Os cristais e seu líquido parecem ser da época da formação do sistema solar, por volta de 4.500 milhões de anos, segundo o estudo da revista Science.

Esta descoberta fornece aos cientistas a primeira oportunidade de estudar exemplos de água que pode ter existido no espaço interestelar antes do nascimentos do sol e planetas.

Estas investigações estiveram dirigidas por Michael Zolensky, especialista em asteróides e minerologia do Centro Espacial Johnson da NASA.

VIDA EM OUTROS PLANETAS
Assim mesmo, o estudo sugere que existia muito mais água do que se poderia acreditar nesses asteróides primários. Segundo os investigadores, ele poderia contribuir para revelar processos desconhecidos até agora por meio dos quais os ingredientes essenciais à vida se espalharam no sistema solar.

Sabendo que a água forma a parte básica e essencial de todas as formas de vidas conhecidas, os cientistas centralizaram seus estudos nas origens da vida, e a vida em outros planetas, em torno deste achado líquido.

Os astrônomos consideram que a descoberta feita por Zolensky é fantástica, e que suas consequências ainda são desconhecidas. Michael Zolensky manifestou a importância desta descoberta e afirma que pela primeira vez existe exemplos de água extraterrestre aprisionada dentro de grãos minerais, onde se pode estudar diretamente nos laborátórios.

Robert Clayton, do Instituto Enrico Fermi da Universidade de Chicago (Illinois), que não participou do estudo, disse no mesmo número da revista Science que a existência de água de sal salubre no meteorito do Texas é assombrosa e a primeira oportunidade de analisar diretamente a água nebular solar.

Segundo as análises, os grão de sal do meteorito parecem ter sido formados na mesma época do Sol, planetas e outros corpos do sistema solar. A presença de água nestas partículas sugerem, entre outras coisas, a possibilidade da existência de prévias quantidades de água primordial fluindo através de formas de sal em surgimento, afirmou Zolensky.

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