Bastões de fogo e pessoas desaparecidas no Brasil:
O pesquisador e filósofo Cícero Buark recolheu diversas história contadas por caiçaras e turistas a respeito das aparições em Ilhabela - pequena ilha do litoral norte de São Paulo. Alguns desses relatos e lendas consistiam em avistamento de bolas ou bastões de fogo. Ele descreveu num artigo um fato que pode investigar pessoalmente:
«Objetos luminosos costumam também ser vistos cortando os céus sobre a mata. A queda de um objeto incandescente, com uma intensidade de luz muito forte, e parecendo-se com um meteorito, foi vista em Ilhabela, por um sem número de pessoas. Conversando com moradores da Ilhota de Búzios, estes comentaram que realmente haviam presenciado a queda de uma "grande luz" atrás da ilha, a qual permaneceu por longo tempo em combustão. Realizando uma expedição marítima pelas proximidades do local, com o auxílio de binóculos conseguimos constatar que realmente ali havia fogo, mas estranhamente estava crepitando sobre pedras, não havendo material combustível na área. Como existe um tipo de pedra inflamável na ilha, pode ser que o fogo tenha se propagado nesse tipo de pedra.»
Além deste, Cícero Buark recolheu outros relatos semelhantes. Vejamos alguns:
Em outubro de 1955, próximo à ilha das Cabras, quando o dr. Achilles Grecco e mais três amigos avistaram um "objeto" voando a pequena altura: Uma massa escura, que emitia raios luminosos a intervalos. Em certo momento, o objeto incandesceu e começou a girar em torno de si mesmo, após o que, em movimentos rápidos, submergiu, causando grande espanto. O dr. Grecco fala na "incrível maneira como o objeto desapareceu no mar, sem provocar ruídos, espumas ou chamas. Numa noite de verão de 1976, durante cerca de 3 minutos, um objeto "em forma de disco, com uma calda semelhante à de um cometa", permaneceu parado sobre o casal Maria Beatriz e seu marido Antonio Maciel, fato que despertou a atenção de quase 20 pessoas, no trapiche da Paria do Barreiro. Em seguida, a aparição dirigiu-se para as montanhas, deixando atrás de si um rastro luminoso, fato que assustou os pescadores. Estes, por sua vez, narraram no dia seguinte que, tomados de pânico pela intensidade da luz que o objeto refletia, abandonaram seus barcos e redes, retornando às pressas para suas casas. Um outro fato que reconhemos diz respeito ao ocorrido com Manuel Felipe, morador há mais de 40 anos no local, e que, em uma noite escura, ao se aproximar de uma cachoeira, surpreendeu-se com a aparição de algo em forma de bastão de fogo, com 2 metros de altura. Com a aproximação do pescador, o objeto deslocou-se, iluminando toda a área com sua luz azulada. Manuel Felipe, estonteado caiu adormecido; quando acordou, o local já estava de novo calmo e solitário. Alguma coisa "em forma de olho" é vista constantemente emergindo das águas cristalinas das cachoeiras, conforme depoimentos que pudemos colher junto a moradores. Emitindo uma luz azulada e clareando uma área em torno, quando alguém se aproxima para pega-lo desloca-se misteriosamente, deixando atrás de si uma cauda de luz. Sabe-se que já ocorreram mais de 100 naufrágios de pequenas e grandes embarcações ao largo de Ilhabela e alguns atribuem isso às bolas de fogo, assim como diversos casos de pessoas desaparecidas (estranhamente de cada 3 pessoas desaparecidas uma não deixa qualquer vestígio).
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