Irei relatar mais dois casos interessantes que ocorreram no começo de dezembro de 2009 em Goiânia. Na época eu e meus dois filhos ficávamos sozinhos lá, pois meu marido trabalhava e ainda trabalha em Brasília.
Eu sou extremamente medrosa, apesar dos meus 43 anos. Bom, eu estava lendo um livro deitada no banco bem em frente ao lago que fica em frente à minha casa, a tarde estava bonita e o céu muito limpo, olhei para o céu e disse mentalmente assim: "Estou com saudades de vocês meus amigos", me referindo às luzinhas que sempre acompanhei no céu à noite, pois tinha dias que não avistava elas. Continuei a ler meu livro e acabei me envolvendo tanto com a leitura que quando dei por mim já era umas 17 horas. As pessoas que faziam caminhada ao redor do lago já estavam se juntando. Fui pra casa...
O meu filho caçula estava na sala do computador com seus colegas Igor e Ronaldo, peguei o telefone pra ligar pro meu filho mais velho que tinha ido mais cedo pra faculdade e até aquela hora não tinha chegado, como ele era presidente do centro acadêmico estava resolvendo algumas coisas lá e logo estaria em casa. Já eram umas 19 horas quando chamei os garotos pra irmos ver estrelas, meu filhote não queria ir, mas os amigos dele o convenceram a ir. Daí fomos pro lago... a noite estava linda, mas não tínhamos visto nenhuma luzinha no céu.
Olhei no relógio, era umas 20 horas e 14 minutos, eu já estava na cabeceira da ponte esperando os garotos que estavam no meio da ponte, quando olho pro céu no sentido norte e vejo um triângulo! Aviso os garotos para olharem, desta vez ficamos fascinados naquilo que estávamos vendo ali, não muito alto, passando sobre nós. Aquelas luzes em forma de triângulo não faziam nenhum som, nem tinha brilho muito forte e voava lentamente de norte para o sul. Olho para os garotos que olhavam aquilo fascinados e foi me dando um pavor que pedi para que eles corressem. Eles não queriam me ouvir, então eu berrei e eles me acompanharam.
Saímos dali e chegamos em casa, eu e eles ficamos em silêncio por alguns instantes, então o meu filho mais velho aparece no portão, dizendo que tinha acabado de chegar do lago, pois havia ido atrás de mim, só que tinha acontecido uma coisa muito estranha, foi ele e um amigo dele e não me encontraram, na volta pra casa ele se deparou com um cão enorme vindo em sua direção, dizendo ele que parou e o amigo dele também aí ele começou a orar uma Ave Maria e fechou os olhos, e viu quando aquilo desviou e entrou entre as bananeiras. Meu filho mais velho tem 20 anos, universitário e é super calmo, naquele momento ele me confidenciou que ficou com muito medo. Liguei para o meu marido e contei o que tinha acontecido, ele me pediu para que eu não fosse e nem deixasse os meninos irem pro lago devido aos fatos que contei.
Naquela mesma noite foi uma madrugada estranha... O meu quarto é enorme e tem uma janela que dá para a frente da mata, como estava com medo chamei os meninos para dormirem comigo, inclusive o Igor, amigo do meu caçula. Com muito esforço eles dormiram no meu quarto. Dormiu eu e o meu filho mais velho na minha cama, o meu caçula dormiu num colchão ao lado da minha cama e o Igor dormiu num canto do quarto em outro colchão. Tem uma TV no quarto que fica ligada a noite inteira, aos pés da cama tem um criado onde ficam os celulares, e o celular do caçula começou a fazer aquele "bip" enjoado de quando a bateria está pra descarregar, e assim, todos ficaram com preguiça de desligar o celular, inclusive eu.
Acabamos dormindo, e quando já era de madrugada o bendito celular "bipa" pedindo carga, aí eu já com raiva daquilo levanto-me pra pegar o celular que estava no criado aos meus pés e antes de chegar perto do celular olho pro lado e vejo três seres de mais ou menos uns 1,90m, a pele era cinza, magros demais, tipo pele e osso, com movimentos lentos... a janela estava aberta, um estava tocando o pé do meu filho caçula, outro estava tocando no ombro do meu filho mais velho e o outro estava tocando no Igor. Nesse instante me deu taquicardia, falta de ar e me joguei pra trás e fechei os olhos... Em segundos meu filho mais velho acorda desesperado dizendo pra mim que uma aranha havia picado ele no ombro, o Igor acendeu a lâmpada e nós quatro fomos procurar a aranha debaixo da cama e em todo o quarto, mas não achamos essa aranha, somente a picada que estava bem vermelha no braço do meu filho. Passei álcool no local da picada e assim eles voltaram a dormir. Já que o dia logo chegaria, não comentei com eles o que tinha acontecido antes, pois eram 4 horas da manhã. Não consegui dormir e assim que o dia amanheceu liguei pro meu marido, aí ele me disse que quem procura acha.
Então resolvemos nos mudar pra cá, mas todos os finais de semana estamos em Goiânia... Não gosto de comentar essa história com ninguém, mas resolvi relatar aqui, de repente isso tenha acontecido com alguém e serve também de alerta para que não pense alto demais. Lá onde fica a minha casa é um pedacinho do paraíso, um lugar lindo!
Não sei o que aconteceu naquela madrugada! Se foi pesadelo coletivo, se foi eu quem procurou, se foi coincidência com os meus pensamentos, sei lá... Sei de uma coisa: o amigo do meu filho, Igor, não dorme lá em casa nem que lhe ofereça dinheiro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe sua mensagem
Diga-nos o que você achou sobre esta postagem